Dólar ignora discurso ufanista e nada verdadeiro de Dilma Rousseff e encerra o dia cotado a R$ 2,15

Palavras ao vento – O prazo de validade do discurso de Dilma Rousseff diminui a cada dia. Nesta quarta-feira (12), durante evento no Palácio do Planalto, a presidente afirmou que a inflação e a economia estão sob controle.

“É muito importante que o Brasil tenha uma visão do seu futuro condizente com a situação real em que vive, e a situação real em que o Brasil vive é inflação sob controle, contas públicas sob controle. Isso significa que quando nós olhamos o entorno, a relação do Brasil com vários componentes que caracterizam os indicadores macroeconomicos é muito saudável”, declarou Dilma.

Horas depois, as afirmações presidenciais foram pelo ralo do mercado financeiro, com a moeda norte-americana encerrando os negócios do dia valendo R$ 2,1541. Trata-se da primeira vez em quatro anos que o dólar alcança tal patamar, o que decorre da não intervenção do Banco Central, que no dia anterior torrou US$ 2,2 bilhões, e das incertezas dos mercados internacional e nacional.

A cadenciada valorização do dólar é resultado não apenas de fatores externos, como a possibilidade de o Federal Reserve (o Banco Central norte-americano) enxugar os estímulos à economia ianque, mas principalmente pela política econômica equivocada adotada pelo governo do PT.

O País enfrenta um preocupante período de dificuldades, com baixo crescimento econômico, consumo em alta, inflação resistente e contas públicas deterioradas, o que explica a disparada do dólar. Mesmo assim, os palacianos, ufanistas e mitômanos conhecidos, insistem em afirmar que o Brasil é o país de Alice, que recheia as fábulas com suas maravilhas.