Pulso zero – Durante encontro com os líderes do Movimento Passe Livre, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, rendeu-se ao apelo dos manifestantes e liberou a Avenida Paulista e a Marginal Pinheiros para que os vândalos protestem supostamente contra o aumento das tarifas de transporte público.
A manifestação está marcada para as 17 horas desta segunda-feira (17) e começará no Largo da Batata, no bairro de Pinheiros, Zona Oeste da capital paulista. De acordo com Grella Vieira, a Polícia Militar se comprometeu a não utilizar balas de borracha para dispersar os manifestantes. “É um compromisso nosso que as tropas não estarão municiadas com balas de borracha”, disse.
Ainda de acordo com o secretário de Segurança Pública, “a Tropa de Choque vai estar à disposição, como sempre esteve”. Em outras palavras, os ingredientes anunciados apontam para mais um confronto entre os policiais e os manifestantes, que sempre agem com vandalismo.
A frouxidão com que o governo paulista conduz o caso é tamanha, que Fernando Grella Vieira fez questão de destacar que o acordo só possível porque os manifestantes concordaram com o acompanhamento policial do movimento durante todo o trajeto.
Nesse caso específico não há acordo, mas uma genuflexão covarde e vergonhosa do Executivo, que se submete às exigências de criminosos de aluguel que fingem protestar contra o aumento das tarifas de transporte.
A Polícia Militar será testada o tempo todo pelos manifestantes, mas terá a obrigação de reagir à altura caso a manutenção da ordem seja violada e desrespeitado o direito de ir e vir dos cidadãos.
Em diversos segmentos em que sempre contou com os votos dos eleitores, Geraldo Alckmin caiu em profundo descrédito. Amigos do governador já admitem nos bastidores que sua reeleição foi pelos ares. Sentimento idêntico domina muitas das secretarias estaduais, inclusive nas esferas mais altas de cada pasta. Ou seja, a estratégia criminosa da esquerda, a serviço do PT, deu certo.
