Alckmin e Haddad reduzirão tarifas, mas protestos contra a corrosão do Estado precisam continuar

Armação ilimitada – O prefeito Fernando Haddad e o governador Geraldo Alckmin reuniram-se na tarde desta quarta-feira (19) no Palácio dos Bandeirantes, sede do Executivo paulista, e decidiram reduzir para R$ 3 as tarifas de ônibus, metrô e trem. A decisão será anunciada logo mais em comunicado conjunto. A medida saiu depois de seis protestos, alguns violentos e com direito a vandalismo, que tomaram a cidade de São Paulo nos últimos dias.

A expctativa é que com a redução das tarifas as passeatas cessem, o que vinha incomodando muitos políticos, alvo de críticas que até então englobavam temas e reivindicações das maias variadas.

É importante ressaltar que essa decisão não resolve os problemas que levaram o País à paralisia, mas apenas permitirá que o cidadão use o transporte público ao custo anterior para se deparar com os mesmos problemas de sempre. Pagando os anteriores R$ 3, os moradores e frequentadores da maior cidade brasileira conviverão com a insegurança, enfrentarão dificuldades nos hospitais e postos de saúde, encontrarão o mesmo e pífio ensino nas escolas públicas.

Caso os protestos terminem com a redução das tarifas, a maior fatura política recairá sobre Geraldo Alckmin, que sonha em concorrer à reeleição em 2014. O PT adotou uma estratégia sórdida em São Paulo, insuflando nos bastidores as primeiras manifestações, mas nem sequer pensou que Fernando Haddad, enquanto candidato a prefeito, prometeu reduzir as tarifas de ônibus.

Se os manifestantes cruzarem os braços a partir de agora, o PT terá dado um novo e importante passo para a implantação de um projeto criminoso e totalitarista de poder, que transformará o Brasil em uma versão agigantada da vizinha Venezuela, que vai pelo ralo enquanto Nicolás Maduro faz um giro pela Europa.