Deputado dos “dólares na cueca”, José Nobre Guimarães defende plebiscito da reforma política

Face lenhosa – Responsável pela estagnação do País, o PT, agora às voltas com uma grave e crescente crise política, tenta minimizar os efeitos do momento político atual como forma de salvar Dilma Rousseff de um fiasco ainda maior e evitar que o partido caia em desgraça junto à opinião pública.

De olho nas eleições de 2014, alguns petistas foram instados a adotar discursos ufanistas, como se nada estivesse ocorrendo no Brasil, comandado por uma presidente que está cada vez mais isolada por causa do seu temperamento e das sucessivas trapalhadas da assessoria palaciana.

Líder do PT na Câmara dos Deputados, José Nobre Guimarães (CE) disse que o plebiscito sobre a reforma política será um “gol de placa”, repetindo a retórica futebolística do lobista-fugitivo Lula.

Como se desconhecesse o assunto, o governo do PT quer, por meio de um plebiscito complexo, saber o tipo de reforma desejado pela população. Na verdade, o que os brasileiros mais desejam é o fim da bandalheira que domina a política nacional, espécie de imundo e privado clube de negócios.

Essa balela do plebiscito é mais uma manobra oficial para postergar a solução de um problema que se arrasta há anos, mas que a demora permitirá que os adeptos do banditismo político concorram em 2014 sob as regras eleitorais atuais.

O entusiasmo de encomenda de José Nobre Guimarães, que é irmão do mensaleiro condenado José Genoino, não reflete o seu silêncio durante o escândalo que ficou nacionalmente conhecido como “Dólares na Cueca”. No aeroporto de Congonhas, a Polícia Federal prendeu em flagrante um assessor de Guimarães com cédulas de real e dólar na cueca.

A sociedade precisa se movimentar não apenas em busca de mudanças, mas para impedir que o Congresso Nacional sirva de picadeiro para políticos que fazem do mandato eletivo a centelha da cornucópia da corrupção.