Sinal de alerta – A atividade econômica registrou queda de 1,4% em maio, em relação ao mês anterior, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período), divulgado nesta sexta-feira (12). Trata-se da maior queda registrada na série histórica, iniciada em 2003, para o período, nesse tipo de comparação.
A retração veio após dois meses seguidos de alta no indicador, de acordo com os dados revisados. Em abril, em comparação a março, a expansão do índice revisado ficou em 0,96%. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve crescimento de 2,28% (sem ajustes). No ano, o IBC-Br apresentou expansão de 3,01%, e em 12 meses encerrados em maio, de 1,74%.
Método que avalia e antecipa a evolução da atividade econômica brasileira, o IBC-Br incorpora informações sobre o nível da atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária. O acompanhamento do indicador é considerado importante pelo BC para que haja maior compreensão da atividade econômica.
Analisados conjuntamente, os dados da economia apontam para uma crise muito mais séria, sem que o governo adote alguma medida para solucionar o problema. Ocupados com a crise política que só cresce, os palacianos parecem não se preocupar com um binômio perigoso: atividade econômica em queda e inflação em alta. O que para muitos seria um absurdo em termos econômicos, só é possível porque o governo de Dilma Rousseff, que recebeu uma herança maldita, demorou a cortar despesas e não teve competência para investir.
Como disse certa vez o agora fugitivo Lula, um conhecido comunista de botequim, “nunca antes na história deste país”.