Dividido, PT insiste na realização de plebiscito a qualquer custo e apela a projeto de iniciativa popular

Correndo por conta – Diz a sabedoria popular que o lobo perde o pelo, mas não o vício. Assim é o PT, que insiste em pegar carona nas manifestações apartidárias que tomaram as ruas de muitas cidades brasileiras, como se a legenda não fosse um dos principais alvos dos protestos. Obcecados em encurtar o caminho para a implantação do projeto totalitarista de poder acalentado pelo partido, os petistas trabalham em todas as frentes para tentar viabilizar a reforma política o quanto antes.

Há dias, depois que a Câmara dos Deputados sepultou a proposta de plebiscito, líderes do PT, PDT e PCdoB anunciaram que colheriam assinaturas para viabilizar uma proposta que garantisse a realização da consulta popular, que, a qualquer tempo, pode se transformar em cheque em branco nas mãos dos golpistas.

A Câmara criou uma comissão para analisar e discutir os pontos da reforma política, mas parte dos petistas quer atropelar a Casa legislativa por meio de um projeto de iniciativa popular. Para isso, o PT lançou na rede mundial de computadores uma campanha com o objetivo de coletar 1,5 milhão de assinaturas, que respaldariam o tal projeto em termos legais. Mesmo assim, o projeto dependeria de aprovação da Câmara e do Senado, o que dificilmente acontecerá com o PT visivelmente dividido em relação ao tema.

“Uma reforma política é o desejo de todos os brasileiros. Pensando nisso, o Partido dos Trabalhadores elaborou um projeto de iniciativa popular para coletar 1,5 milhão de assinaturas a fim de promover essa mudança. A população foi às ruas e nosso projeto fortaleceu a proposta do governo Dilma de transformar a estrutura da política brasileira”, destaca o PT em mensagem enviada aos filiados.

A sanha do PT em relação à perpetuação no poder é de tal forma absurda, que muitos integrantes da cúpula petista perdem a razão e a lógica do pensamento quando defendem a realização do plebiscito ou de uma reforma política feita às pressas.

A população precisa estar atenta a esses movimentos repentinos da esquerda nacional, pois mais da metade do caminho do golpe já foi percorrido sem que os brasileiros de bem percebessem a extensão do perigo.