Favas contadas – Líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Ronaldo Caiado (GO) protocolou na terça-feira (16), representação conta a ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, na Comissão de Ética Pública da Presidência da República. O deputado pede a apuração da conduta da ministra no episódio dos boatos sobre o fim do programa Bolsa Família. Na ocasião, Maria do Rosário acusou a oposição de ser responsável pela correria de milhares de pessoas às agências da Caixa Econômica Federal em maio passado.
O comportamento da representante do primeiro escalão do governo infringe o artigo 3º do Código de Conduta da Alta Administração Federal, afirma Caiado. Pelo Código, a as autoridades devem se pautar “pelos padrões da ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à clareza de posições e ao decoro, com vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral”. O desrespeito a esta regra fragiliza a “imagem e a reputação do administrador público”.
“A ministra afastou-se da liturgia do cargo ao declarar, por meio do Twitter, sua ‘opinião’ a respeito dos responsáveis pela disseminação do boato de extinção do Bolsa Família. Sem provas e sem medir as consequências de sua declaração, afirmou que: ‘boatos sobre fim do bolsa família deve (sic) ser da central de notícias da oposição’”, explica o democrata. “Não bastasse o desastre causado pela notícia, o que se observou, em seguida, foi uma tentativa desesperada de se encontrar um culpado pela propagação do referido boato”, acrescenta o parlamentar lembrando o tumulto gerado pelos boatos da extinção do programa geraram o saque de cerca de 900 mil benefícios em apenas um fim de semana.
Ronaldo Caiado reforça que a ministra acusou a oposição sem provas e logo depois veio à tona a informação de que a própria Caixa Econômica antecipou o pagamento dos benefícios do Bolsa Família, provocando o tumulto nas agências entre os dias 17 a 19 de maio.
Maria do Rosário é a personificação do radicalismo da esquerda e só está ministra por conta de um acerto político que contempla uma das correntes internas do PT. Sem capacidade para ocupar o cargo, a ministra desonra um dos mais importantes estados brasileiros, o Rio Grande do Sul, que lhe conferiu votos para que surpreendentemente chegasse à Câmara dos Deputados. Como ministra, Maria do Rosário tem se especializado em promover o revanchismo, insuflando os integrantes da Comissão Nacional da Verdade, que insistem em revisar o passado com base na mentira de conveniência.