Bola da vez – É grande a movimentação de empresários na órbita da candidatura não confirmada de Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco e com a mala pronta para se instalar no Palácio do Planalto em janeiro de 2015.
Apesar do esforço do lobista Lula, que recentemente reuniu-se com o presidenciável do PSB na esperança de conter a queda de popularidade de Dilma Rousseff, muitos empresários de peso colocaram o pé na estrada rumo ao Palácio das Princesas, sede do Executivo pernambucano. Nessa romaria político-eleitoral há muitos empresários que até recentemente apoiavam o governo do PT e eram frequentemente consultados por Dilma.
O cacife eleitoral de Eduardo Campos deve subir nos próximos dias, pois a mais recente pesquisa Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), aponta o governador de Pernambuco como o mais bem avaliado nos onze estados alvo da consulta. Para 58% da população do estado a gestão de Campos é considerada ótima ou boa.
Em segundo lugar aparece o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), com 41% de avaliação ótima ou boa, seguido pelo cearense Cid Gomes (PSB), com 40%, e, na sequência, o mineiro Antonio Anastasia (PSDB), com 36%.
A pesquisa CNI/Ibope apontou que o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), do Rio de Janeiro, é o pior avaliado no País. Arrogante e truculento com os manifestantes que protestam nas proximidades de sua casa, no bairro carioca do Leblon, Cabral alcançou 12% de avaliação ótima ou boa.
No grupo dos mal avaliados, o segundo colocado é o governador Marconi Perillo (PSDB), com 21% de avaliação ótima ou boa. Em terceiro aparece o gaúcho Tarso Genro (PT) com 25%, seguido pelo tucano Geraldo Alckmin (SP) que alcançou a marca de 26% no mesmo quesito.
Para que seja mais ampla a visualização do cenário político-eleitoral para 2014, a presidente Dilma Rousseff, que pode desistir da reeleição, viu a aprovação do seu governo (ótima ou boa) despencar de 55% para 31%, confirmando os resultados das pesquisas recentes.
A situação política de Dilma complicou nos últimos dias, obrigando o PT, que chegou a reconhecer a possibilidade de segundo turno na corrida presidencial do próximo, a pensar em não lançá-la como candidata à reeleição.