Apertem os cintos – Faltando menos de 24 horas para o início da 19ª reunião do Foro de São Paulo, grupo que reúne a esquerda latino-americana, a presidente Dilma Rousseff reforça o discurso mentiroso sobre o futuro da economia nacional. A presidente, que precisa aparecer bem na foto ao lado da escória socialista, tem afirmado que a inflação está em queda e que os níveis de empregos crescem, mas a realidade é bem diferente. E para descobrir a verdade não é preciso ir longe.
As cotações diárias do cambio mostram que a economia brasileira permanece à beira do despenhadeiro, sem qualquer possibilidade, pelo menos por enquanto, de que na cena trágica apareça um salvador da pátria.
Ao final dos negócios financeiros desta terça-feira (30), o dólar foi cotado a R$ 2,28, alta de 0,53% em relação à cotação do dia anterior. Este é o maior valor alcançado pela moeda norte-americana desde 31 de março de 2009. O Banco Central, que tem a responsabilidade de regular o mercado de câmbio quando necessário, evitando maiores fissuras na economia, foi um impávido espectador.
Até o BC retomar o seu papel na condução da economia, o governo da petista Dilma usava a baixa cotação do dólar para conter a alta da inflação. Agora, com o Banco Central dando as cartas novamente, a elevação das taxas de juro será a principal arma contra o mais temido fantasma da economia. Com dólar baixo as exportações despencam. Com o juro elevado o consumo encolhe. Em outras palavras, o governo dos sempre fabulosos petistas está naquela conhecida situação do “se ficar o bicho come, se correr o bicho pega”.
Para piorar o quadro, a Bovespa encerrou os negócios com baixa de 1,32% e 48.561 pontos. Isso mostra que a confiança dos investidores no Brasil, principalmente os estrangeiros, há muito deixou de flanar nas nuvens. A economia brasileira passa por uma grave e preocupante turbulência, situação que exige do governo esforço redobrado, mas as autoridades dessa barafunda chamada Brasil preferem se engalfinhar por causa de opiniões divergentes.
O fracasso de Guido Mantega à frente do Ministério da Fazenda cresce a cada dia, mas Dilma Rousseff manterá o companheiro no cargo apenas por interesses político-eleitorais. Ao partido, que a história mostra ter se transformado em caso de polícia, pouco importa se o Brasil escoará pelo ralo da economia. A prioridade no momento é evitar o desmoronamento do PT e garantir o projeto de reeleição de Dilma.
Em qualquer país minimamente responsável – ao redor do planeta existem vários – Guido Mantega já estaria trabalhando como contínuo de banco, mas a soberba burra dos palacianos faz com que o petista continue ministro.