Retomada do caso do Mensalão pelo STF exige atenção redobrada por parte dos brasileiros

Sempre alerta – Encerrado o recesso do mês de julho, o Supremo Tribunal Federal retoma os trabalhos nesta quinta-feira (1), tendo na pauta a avaliação dos embargos interpostos pelos advogados dos condenados na Ação Penal 470 (Mensalão do PT). A expectativa é que os recursos sejam julgados e definidos nas próximas semanas, permitindo à Corte a execução das sentenças condenatórias, começando pelas de restrição de liberdade.

A sociedade brasileira estar atenta e com os dois olhos bem abertos, pois é grande a movimentação nos bastidores em favor dos mensaleiros condenados à prisão. Considerando que o STF impôs ao petista José Dirceu de Oliveira e Silva pena de prisão, o partido por certo não deixará na mão uma de suas eminências. Essa questão vem sendo abordada com largueza por empresários paulistas próximos ao PT, que temem por uma afronta à Justiça.

Enquanto a polêmica cresce como massa de pão, é preciso acompanhar os movimentos de todos os envolvidos na trama, pois tudo pode acontecer nas próximas semanas. Tão logo as sentenças foram anunciadas, muitos foram os que insistiram em cobrir a prisão de José Dirceu com um manto marqueteiro, alegando que ele se transformaria em mártir e sairia do cárcere nos braços do povo, mas essa teoria foi lançada apenas para criar uma cortina de fumaça diante do imbróglio, enquanto os companheiros decidem o que fazer.

Diante desse cenário, não causará espanto se o Brasil for tomado repentinamente pela notícia de que algum dos condenados simplesmente desapareceu. Vale lembrar que apesar de todos os condenados terem entregado os passaportes, as fronteiras brasileiras são extensas e colocar o pé na vizinha Venezuela é muito mais fácil e simples do que ir à padaria da esquina mais próxima.

Não por acaso, as manifestações ordeiras e necessárias têm sido contaminadas por vândalos de aluguel, porque afinal o propósito é desviar o olhar da opinião pública, fazendo com que as penas decorrentes do Mensalão do PT fiquem em segundo plano. Em tempo: nessa brincadeira em que se tornou a corrupção no Brasil não há bonzinhos.