Pesquisa do Ibope sobre reforma política é ajuda extra para acelerar o golpe da esquerda

Pé de cabra – É no mínimo estranho resultado da Pesquisa do Ibope Inteligência sobre a reforma política, encomendada pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), da qual faz parte a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). De acordo com o instituto de pesquisas, 85% da população brasileira são favoráveis a uma reforma política. O levantamento apontou também que 84% dos entrevistados entendem que, no caso de aprovação, a reforma deve valer já nas eleições de 2014.

Com dimensões continentais, o Brasil tem quase 200 milhões de habitantes, mas o Ibope Inteligência ouviu, entre 27 e 30 de julho, 1.500 pessoas com idade superior a 16 anos. A população em geral sequer sabe o que é uma reforma política e o que e necessário para realizá-la. Os brasileiros, em sua totalidade, querem o fim imediato da corrupção e a reação do governo paralisado da petista Dilma Vana Rousseff, que bate seguidos recordes de arrecadação, mas não dá aos contribuintes a contrapartida devida.

Realizar uma pesquisa de opinião nessas condições é absolutamente simples, pois faz-se algumas perguntas a quem desconhece o assunto e quer se ver livre do entrevistador. Ademais, o contingente de entrevistados representa 0,001% da população brasileira.

Atropelar a lógica e o conjunto legal do País, que estabelece um cronograma para que a reforma ocorra, é colaborar para a conclusão do golpe que o PT tanto sonha e que permitirá à esquerda nacional implantar no Brasil um regime totalitarista, a exemplo do que já existe em Cuba e na Venezuela, onde a liberdade é sufocada e a economia há muito está em queda livre.

Só mesmo um inocente é capaz de tirar dinheiro do bolso para contratar uma pesquisa desse naipe, sabendo que não será à sombra da irresponsabilidade que a reforma política será discutida e aprovada. O Brasil precisa de ordem, progresso e, acima de tudo, pessoas sérias. Combater a bandalheira que se instalou no universo político verde-louro requer apenas e tão somente a aplicação do que determina a lei, sem privilégios a determinadas castas. Um regime de tolerância zero, sem o malfadado foro privilegiado, por certo colocaria ordem no País.