Economia brasileira está derretendo, mas Dilma não explica a razão para Mantega continuar ministro

Balança, mas não cai – Há algo muito estranho nos bastidores do governo para que o petista Guido Mantega continue ministro da Fazenda, apesar das inúmeras medidas equivocadas tomadas nos últimos anos para, pelo menos, conter a crise econômica.

Dono de discursos tão atrasados quanto utópicos, Mantega continua acreditando que a economia brasileira anulará as previsões negativas dos analistas de mercado. Esse discurso visguento tem se repetido nos últimos anos, sem que a profecia do ministro dê o ar da graça.

Cansada de ver a economia balançar no limiar do despenhadeiro enquanto Guido Mantega defende o indefensável, a presidente Dilma Rousseff devolveu ao Banco Central a autonomia de autoridade monetária, a quem cabe o papel de combater a inflação.

Ao que parece, a decisão da presidente foi tardia, pois a economia continua derretendo entre números cada vez mais assustadores. Sem ter como explicar o fiasco de um governo marcado pela paralisia e pela incompetência, Dilma e Mantega combinaram um discurso velho e conhecido: colocar a culpa pelos problemas domésticos nos Estados Unidos. Tábua de salvação típica de todo comunista mal sucedido. Ou seja, atacar o capitalismo é a melhor defesa.

Contudo, causa espécie o fato de Dilma Rousseff não tomar as rédeas do governo e demitir Guido Mantega, que, é bom lembrar, não fará falta alguma ao País. Não se sabe se a demissão de Mantega ainda não ocorreu porque Lula não permite, ou porque sua consumação será uma confissão de que o atual governo recebeu uma herança maldita. Em suma, de um jeito ou de outro o empecilho é o lobista-fugitivo.