Em dia de oscilação e interferência do BC, dólar recua míseros dois centavos e fecha a R$ 2,432

Muita fumaça – No início da noite de quarta-feira (21), como já noticiado pelo ucho.info, a presidente Dilma Vana Rousseff convocou para esta quinta-feira uma reunião do Conselho Monetário Nacional, com o objetivo de definir medidas para conter a alta da moeda norte-americana.

Com um olho no Palácio do Planalto e outro no Federal Reserve (o BC norte-americano), o mercado de câmbio operou com fortes oscilações, mas ao final dos negócios o dólar fechou a R$ 2,432, com recuo de 0,78%, em comparação com a cotação do dia anterior. Na mínima do dia, a moeda ianque chegou a valer R$ 2,4196. Na semana, a valorização do dólar está, até o momento, em 1,5%. No mês a alta é de 6,55%, enquanto que no ano é de 18,94%.

Pelo alarde que surgiu a partir da convocação de ministros por parte da presidente Dilma Rousseff, o recuo da moeda dos Estados Unidos nesta quinta-feira pode ser classificado como pífio, se considerado o fato de que o recuo foi de míseros dois centavos de real. E isso só foi possível porque o Banco Central vendeu contratos de swap cambial e renegociou o vencimento de outros.

Para uma economia que cambaleia à beira do precipício, o governo do PT decidiu reagir com excesso de atraso. Como a chance de sucesso de qualquer medida a ser tomada é pequena, a saída será colocar a culpa pela crise brasileira nos Estados Unidos, como já vem fazendo o ainda ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Quando a presidente ameaça e não cumpre, o máximo que se pode esperar é que o mercado financeiro comece a apostar suas fichas contra o governo, cuja credibilidade está em queda livre. Mesmo assim, os palacianos esperam que quando setembro chegar a primavera também dará o ar da graça na economia. É ver para crer!