Fim de linha – O Brasil transformou-se no paraíso dos absurdos. Preocupada com a queda de sua popularidade e temendo as consequências do coro “Volta Lula”, a presidente Dilma Rousseff escolheu São Paulo como destino prioritário. Tanto é assim, que nesta semana a petista aterrissou duas vezes na capital paulista. A primeira, logo no começo da semana, foi para participar de evento em São Bernardo do Campo, berço do sindicalismo nacional e redutor político da maior ameaça ao seu projeto de reeleição – Lula.
O segundo pouso na Pauliciea Desvairada, na quinta-feira (22), serviu para que Dilma participasse de evento voltado à Educação, ao lado dos “companheiros” Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, e Aloizio Mercadante, ministro da Educação.
A situação política nacional é tão caótica e decadente, que Dilma tenta se escorar no alcaide paulistano, que por conta do pífio desempenho como prefeito da maior cidade brasileira procura abrigo na seara da presidente da República. Para reforçar essa ópera bufa nada melhor do que um especialista em autoplágio – Aloizio Mercadante, o irrevogável.
A presidente escolheu a maior cidade brasileira para abrigar a cerimônia de assinatura do milionésimo contrato do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) desde 2010. O Fies oferece cobertura de até 100% do valor da mensalidade de universidades particulares, podendo ser pago após o aluno concluir o ensino superior.
Durante o evento, que como sempre contou com pílulas de ufanismo, Dilma destacou a aprovação pelo Congresso do projeto de lei que prevê o investimento dos royalties do pré-sal na Educação. A presidente lembrou que em 2014 o orçamento federal da Educação contará com mais R$ 2 bilhões, dinheiro que virá das profundezas oceânicas.
Mercadante, soberbo como sempre, aproveitou a ocasião para falar sobre os programas da pasta, sendo prontamente endossado pelo antecessor e não menos incompetente Fernando Haddad. Mercadante e Haddad quase protagonizaram um jogral para desfiar as conquistas do Ministério da Educação, como se o ensino no Brasil fosse a oitava maravilha do mundo.
Dilma e seus “red boys” podem gazetear à vontade, pois nem mesmo o dinheiro advindo de todo o petróleo do planeta será capaz de melhorar a Educação brasileira. A grande questão está na qualidade do ensino, mas o governo insiste em despejar dinheiro em ações pirotécnicas que servem como cortina de fumaça para o caos. De nada adiantam os programas oficiais que garantem acesso ao ensino universitário, por exemplo, se os alunos são totalmente despreparados.
Não é preciso nenhum esforço do raciocínio para constatar a dura realidade que vive a Educação brasileira. No momento em que o Ministério da Educação se vale do pleonasmo “inserir dentro” para rechear o texto de campanha publicitária da pasta, não há como pensar em futuro minimamente promissor.
Agora, para descerrar a cortina de mais um capítulo do golpe que levará o Brasil à ditadura comunista, o governo petista de Dilma Rousseff anuncia o lançamento do programa “Mais Professores”, fórmula barata encontrada pelos palacianos para ludibriar a opinião pública.
O Brasil foi arruinado pela sandice de um grupelho liderado por um lobista de empreiteira que acredita ser a reencarnação de Messias, mas enquanto a nação se desmancha o povo brasileiro insiste em não enxergar o óbvio. Enfim, como disse certa vez um conhecido comunista de botequim, “nunca antes na história deste país”.