Falta de memória – Os brasileiros de bem e com massa cinzenta que se preparem, pois deve acabar tão cedo a exploração, por parte do governo, do caso da suporta espionagem dos Estados Unidos, que teria bisbilhotado os e-mails e telefonemas de Dilma Rousseff e as correspondências eletrônicas da Petrobras.
Se por um lado essa fumaça que o staff palaciano vem produzindo serve para endossar a compra, sem licitação, de um satélite geoestacionário, como já noticiamos, por outro permite para Dilma não ser cobrada por sua inoperância.
Quando assumiu a presidência, Dilma Rousseff, que foi apresentada aos brasileiros como a garantia de continuidade, recebeu em meio à herança maldita de Lula um documento batizado de “Política Nacional de Inteligência”. O tal documento fixa as diretrizes do serviço brasileiro de inteligência, o que em tese reforçaria a segurança da comunicação de um país que vive à sombra da corrupção e é rotulado como emergente por seus governantes.
Acontece que Dilma engavetou o documento, que repousa em alguma escrivaninha do Palácio do Planalto. Ou seja, o governo Dilma caminha para o fim do terceiro anos sem que a presidente tivesse tomado alguma providência em relação ao assunto. Não é de hoje que as grandes potências espionam quem passar pela frente, mas Dilma não pode se fazer de inocente diante da suposta operação ianque de espionagem.
Ademais, essa indignação da presidente perde força quando considerado o fato de que Edward Snowden está sob a proteção do russo Vladimir Putin, um ex-espião da KGB e amigo de primeira hora da esquerda latino-americana e também do PT.