Deliquente sexual levado por Gleisi para a Casa Civil exigia que suas vítimas o chamassem de “papai”

Camisa de força – A cada dia surgem novos detalhes repulsivos sobre o modo de agir de Eduardo Gaievski, ex-assessor especial de Gleisi Hoffmann (PT) na Casa Civil e investigado pela prática de 23 estupros contra menores de 12 a 14 anos.

Relato de uma das vítimas, S.R., uma menina que tinha 13 anos (hoje tem 21) quando foi abusada, revela um comportamento muito doentio. O petista Gaievski, que era prefeito de Realeza, no interior do Paraná, exigia que suas vítimas, durante o ato sexual, o chamassem de “papai”.

O ex-assessor de Gleisi Hoffmann, que chegou a levar três meninas de uma vez para o Motel Je T’Aime, o melhor da cidade, também costumava espancar suas vítimas. “Levei dois tapas no rosto e quando fui correr para me trancar no banheiro, puxou meu cabelo e me jogou na frente do espelho”, relata S.R.

A menina conta que na primeira vez que foi ao motel, quando pensava estar saindo para um simples passeio de carro com amigas, descobriu que o prefeito era freguês habitual: “Disseram que a gente só ia dar uma volta, mas quando entramos no carro dele fomos direto pro motel na saída de Santa Izabel D’Oeste. Quando chegamos lá, o atendente já sabia que ele pedia a suíte seis”.

Depois descobriu que o prefeito era violento e tinha exigências estranhas. “Só que eu não esperava que ele ia me bater e fazer o que ele fez comigo lá dentro. Ele queria que eu fizesse tudo pra ele. E tinha que chamar de papai”.

Induzida a sair outras vezes com o pedófilo, descobriu que Gaievski, que é casado, tinha métodos bem definidos para agir. “O horário para sair era sempre entre 14h30 e 15 horas nas quartas e quintas-feiras. O acusado falava que não era para contar para ninguém, não podia levar celular e quando entrava no carro mandava se abaixar até entrar no motel”, relata.

Gaievski logo enjoava das meninas e queria outras, de preferência virgens. “Ele disse na época que não saía mais que três vezes com a mesma menina. Sempre que dava três vezes, dizia que a gente tinha que arrumar menina de menor e virgem pra ele”, revela S.R.