À frente de um governo pífio e paralisado, Dilma continua agarrada ao caso da espionagem

Tábua de salvação – A Casa Branca não deu à presidente Dilma Rousseff uma resposta sobre as denúncias de espionagem com base em documentos supostamente vazados por Edward Snowden, ex-analista da National Security Agency (NSA). E o governo petista que funciona muito mal a partir do Palácio do Planalto está comemorando o resultado, apesar de Dilma ter mantido conversa telefônica de aproximadamente vinte minutos, na tarde de segunda-feira (17), com o presidente Barack Obama.

Como já noticiamos, a estratégia definida pelos marqueteiros de Dilma Rousseff é manter o caso da espionagem na pauta, faturando politicamente até o último instante, o que pode permitir à presidente recuperar alguns pontos no seu índice de aprovação popular.

Ex-presidente da República e dono efetivo do governo atual, Lula, o lobista-fugitivo, aconselhou sua sucessora a cancelar seu encontro com Obama, inicialmente agendado para o próximo dia 23 de outubro. A estratégia é mostrar à esquerda latino-americana que o governo comunista do Brasil fala grosso com os Estados Unidos. Uma besteira monumental que mostra a forma irresponsável como o PT administra o País.

Dilma prometeu para esta terça-feira (17) uma definição sobre a viagem a Washington, mas a tendência é que prevaleça o cancelamento, até porque um governo marcado pela incompetência precisa capitalizar a partir de denúncia ainda não confirmada. A presidente prometeu levar o assunto à Organização das Nações Unidas, enxertando no discurso que fará na abertura da Assembleia Geral, em Nova York. Acontece que o presidente Barack Obama, seguindo a sequência do cerimonial da ONU, falará logo depois da governante brasileira, o que pode ser um tiro no pé do governo petista.

Resumindo, sem ter muito que mostrar, até porque ainda não se tira leite de pedra, Dilma decidiu adotar o viés da vitimização. E os brasileiros que se preparem, pois o assunto ainda há de render muito. Pobre Brasil!