BC manda às favas discurso de Dilma na ONU e reduz previsão para o superávit da balança comercial

Prazo de validade – O falso e messiânico discurso de Dilma Rousseff proferido na abertura da 68ª Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, ainda ecoava nas entranhas da Esplanada dos Ministérios, quando o Banco Central, na tarde desta terça-feira (24), reduziu de US$ 7 bilhões para US$ 2 bilhões sua expectativa para o superávit da balança comercial brasileira em 2013.

O BC espera que até o final deste ano as exportações alcancem a marca de US$ 241 bilhões, contra US$ 239 bilhões das importações. No caso de a previsão do Banco Central se confirmar, não haverá explicação para o pior resultado das transações comerciais brasileiras com o exterior desde o ano 2000, ano marcado por um déficit de US$ 718 milhões. O mercado financeiro também aposta um superávit de US$ 2 bilhões na balança comercial brasileira, em 2013.

Em muitas e recentes matérias, o ucho.info destacou a situação preocupante da economia brasileira, cenário que nos últimos anos tem sido submetido à constante maquiagem palaciana, uma vez que os donos do poder não têm humildade suficiente para reconhecer o próprio fracasso, o que de alguma forma poderia salvar o País. Acontece que antes de pensar no Brasil e nos brasileiros, os petistas têm na mira um projeto de poder totalitarista, que ainda não fracassou por causa das promessas mirabolantes e das esmolas sociais.

Repetindo a cena que os brasileiros têm visto ao longo da última década, os petistas insistem em transferir a culpa pela crise econômica ao cenário internacional, tema que mereceu destaque no discurso de Dilma na ONU, que ousou afirmar que o pior já passou. Quem conhece minimamente o modo estabanado de o PT governar sabe que o quadro só tende a piorar.

Quando este site passou a alertar com insistência, a partir de 2008, que a estratégia de governo do agora lobista Lula fracassaria em cinco anos, a tropa de choque petista partiu para o ataque e os palacianos nos acusaram de torcer contra o Brasil. Não se trata de bola de cristal ou profecia apocalíptica, mas, sim, de analisar os fatos com a devida responsabilidade e coerência. Só mesmo um irresponsável como Lula seria capaz de levar a cabo um conjunto de políticas econômicas equivocadas que ignorou o mais básico princípio da governança, que é o planejamento.

Quem patrocinou o estrago está com a vida feita e a conta, como sempre, ficará para os vilipendiados pagadores de impostos, que terão de se acostumar com ideia que será preciso pelo menos meio século para consertar a lambança petista, cantada em verso e prosa pela esquerda nacional como se fosse o maior de todos os acertos planetários.