Enquanto Dilma acusa os EUA de espionagem, o crime organizado tenta criptografar mensagens

Saindo na frente – Aproveitando que a presidente Dilma Rousseff, por orientação de assessores e dos seus marqueteiros, insiste em manter no ar o assunto das denúncias de espionagem por parte do governo dos Estados Unidos – por enquanto não há provas – decidimos retomar o tema para, mais uma vez, escancarar a incompetência de um governo marcado pela inoperância, deixando de lado os muitos casos de corrupção que foram tratados com complacência.

O que há muito deveria estar funcionando, um sistema de segurança nas comunicações do governo, só agora foi solicitado a órgãos federais. Dilma ordenou ao Serpro o desenvolvimento de um e-mail 100% brasileiro, que de acordo com autoridades é seguro e imune a fraudes e espionagens, o que é de se duvidar, pois esse tipo de projeto exige tempo e dinheiro de sobra. Como o e-mail verde-louro entrará em funcionamento em meados do próximo ano, o melhor é ter cautela em relação à inviolabilidade do mesmo.

Para que o leitor consiga compreender a forma irresponsável como o PT vem governando o Brasil na última década – na verdade administra o País como se fosse o boteco da esquina mais próxima –, a facção criminosa que opera a partir dos presídios paulistas e tem tentáculos em vários estados da federação, tentou implantar um sistema de criptografia na sua rede de comunicação, como forma de dificultar o trabalho da polícia e da Justiça de São Paulo.

Quando o ucho.info afirma que o crime organizado vem ocupando cada vez mais as lacunas deixadas pelo Estado, como um todo, a esquerda nacional torce o nariz, como se o governo que aí está fizesse alguma coisa em benefício da população, além maquiagem oficial que sobra nas propagandas do governo.

No momento em que os marginais se preocupam com a segurança das mensagens que trocam entre si, em um país cujos governantes colocam a tranca na porta depois da fuga do ladrão, o melhor que se pode fazer é começar tudo desde o início, porque brincar de governar já ficou provado que não dá resultado.

O mais interessante é que Dilma Rousseff sabe da própria limitação e paralisia do seu governo, mas insiste em circular pelo Brasil na condição de versão de saia de um misto de Aladim com Messias. Há dez anos alertamos para o perigo de se administrar de forma amadora um país com dimensões e problemas continentais, mas a população demorou a despertar para a realidade.