Casos recentes de corrupção levam o PT a lançar mão de covardes ameaças ao eleitor

Armação ilimitada – Repetindo o que ocorreu na eleição presidencial de 2006, quando a boataria disparada pelo PT foi grandiosa e covarde, o partido volta a abusar das ilações como forma de criar uma nuvem de mentiras para amedrontar a porção desavisada do eleitorado.

Na terça-feira (12), o senador Humberto Costa (PT-PE) ocupou a tribuna do Senado para anunciar que uma eventual mudança no comando do País, depois da eleição de 2014, representaria uma ameaça à continuidade dos programas sociais mantidos pelo governo, em especial o “Bolsa Família”, que o parlamentar fez questão de creditar a paternidade ao partido responsável pelo período mais corrupto da história nacional.

Humberto Costa, que quando ministro da Saúde teve o nome envolvido no escândalo conhecido como a “Máfia dos Sanguessugas”, por certo desconhece o que é raciocínio lógico, se é que isso existe no meio político. O “Bolsa Família”, que foi desvirtuado pelo agora lobista Lula, é a reunião de vários programas sociais lançados durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, mas que nem por isso são programas de governo ou de partido, mas de Estado. Considerando que o PT tem sobre a escrivaninha um projeto totalitarista de poder, com o qual almeja se apoderar do Estado, esse tipo de confusão burra e tendenciosa era esperada.

No momento em que o senador pernambucano apela a esse tipo de subterfúgio, rasteiro, diga-se de passagem, fica claro que é cresce na cúpula petista o temor em relação a eventual fracasso da presidente Dilma Vana Rousseff nas urnas do próximo ano. Isso mostra que as pesquisas de intenção de voto são mentirosas e nem de longe traduzem o desejo da população.

A declaração descabida de Humberto Costa é uma manobra conhecida, usada aos bolhões pelo PT quando o partido está diante de perigos políticos. Vale destacar que o Partido dos Trabalhadores enfrenta dois distintos escândalos de corrupção, que dependendo da repercussão podem se transformar em pedra no caminho de muitos candidatos da legenda. O primeiro dos escândalos tem na pauta o criminoso e absurdo superfaturamento de contrato firmado entre a Petrobras e a empreiteira Odebrecht.

O segundo imbróglio tem como pano de fundo a cidade de São Paulo, onde um caso de corrupção patrocinado por fiscais municipais, cuja roubalheira pode chegar à incrível cifra de R$ 500 milhões, começa a fazer vítimas no próprio PT. Após especulações sobre seu envolvimento com os fiscais, o vereador petista Antonio Donato foi acusado de receber durante mais de um ano mesadas dos servidores criminosos. Sem saída diante das rumorosas revelações, que surgiram no vácuo de um acordo de delação premiada, Donato se viu obrigado a abrir mão do cargo de secretário de Governo da administração paulistana.

Como a população está cansada de tanta corrupção, os dois assuntos acima mencionados serão explorados à exaustão durante a campanha, o que explica desde já a preocupação dos petistas em lançar teorias conspiratórias apenas para amedrontar os eleitores. Esse tipo de comportamento é jogo imundo e rasteiro, algo que o PT se acostumou a lançar mão quando se vê em apuros.