Camisa de força – Até quando a população brasileira será enganada por um partido que na última década mostrou ser um bandoleiro da política nacional? O País está paralisado e com a economia a um passo do despenhadeiro, mas a Dilma Vana Rousseff, o mais novo “arroz doce de festa” do planeta, está preocupada apenas com os eventos de campanha, os quais têm servido para lançar novas promessas e entregar máquinas a prefeituras e governo estaduais comandados por companheiros e aliados. Nenhuma obra importante está sendo entregue, até porque a paralisia que subiu a rampa do Palácio do Planalto é inédita.
Como se fosse pouco, Dilma tem autorizado de forma reiterada a sangria dos cofres oficiais para financiar as campanhas publicitárias do governo, recheadas de efeitos de especiais para fingir que o Brasil é o país de Alice, aquele das maravilhas.
Para embalar a farsa, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nesta sexta-feira (13) os resultados de uma pesquisa do Ibope que mostra o aumento do percentual da população que avalia como ótimo ou bom o desempenho do governo de Dilma Rousseff. De acordo com o levantamento, esse contingente passou de 37% para 43%. A aprovação da forma como a petista governa subiu de 54% para 56%, enquanto a parcela da população que confia na presidente se manteve estável em 52%.
Gerente Executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca destaca que um dos pontos que mais influenciou o crescimento da aprovação do governo foi a forte queda do índice, no vácuo das manifestações de junho e julho. Ou seja, nenhuma novidade além da velha e popular teoria do “tudo que desce, sobe”. E vice-versa. Em março, o governo Dilma bateu recorde de aprovação, com 63% da população considerando-o ótimo ou bom. Em julho, com as manifestações, o percentual chegou a 31%.
É temerário acreditar que as pessoas que estavam descontentes na metade do ano reavaliaram a situação após as manifestações e mudaram de opinião. De lá para cá nada foi feito que justificasse essa mudança apontada pela pesquisa. Ademais, pelo menos dois terços da população brasileira querem mudanças radicais e imediatas, mas até agora Dilma e seus estafetas se movimentaram para tal. Em suma, os números da pesquisa não batem e muito menos revelam a realidade, cada vez mais dura, vale salientar
O Ibope ouviu 2.002 pessoas, entre os dias 23 de novembro e 2 de dezembro, em 727 municípios. O levantamento tem margem de erro de 2 pontos percentuais. O mais interessante nessa missa encomendada é que o Brasil tem quase 200 milhões de habitantes, mas a opinião de duas mil pessoas basta para lançar mais uma mentira sobre os incautos.