Dilma Rousseff, a gerentona inoperante criada por Lula, “dourou a pílula” no discurso de ano novo

dilma_rousseff_410Vestida para enganar – Líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR) criticou o tom exageradamente otimista do pronunciamento de fim de ano da presidente Dilma Rousseff, levado ao ar em rede de rádio e de televisão no domingo (29). Para o parlamentar, Dilma “dourou a pílula” ao não ser realista quanto às dificuldades enfrentadas na área econômica, como o baixo crescimento do PIB em 2013.

“O Brasil passa por um momento de descrédito interno e externo enquanto a presidente Dilma Rousseff doura a pílula com um discurso para lá de ufanista de seus feitos nos últimos anos, omitindo dos brasileiros a verdade sobre a situação da economia, que se arrasta em seu governo com um crescimento pífio”, afirmou Bueno.

Na opinião do líder do PPS, o País está perdendo a credibilidade construída com o Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal. “O desequilíbrio fiscal é evidente e as expectativas da economia brasileira não são boas diante da possibilidade de novo rebaixamento da nota pelas agências de classificação de risco”, disse.

Indústria

De acordo com Rubens Bueno, a situação da indústria nacional é igualmente preocupante e a presidente não tem sido capaz de articular um pacto para a recuperação do setor, que vem perdendo participação relativa na composição do PIB a cada ano. Em pouco mais de dois anos, 200 mil trabalhadores perderam o emprego na indústria e os empresários deixaram de produzir no Brasil para exportar mercadorias com maior valor agregado.

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“Se a presidente tivesse uma postura mais realista e porque não dizer mais republicana, o drama vivido pela indústria deveria, sim, ser tratado no pronunciamento de ano-novo, até para servir de alerta e de preparação sobre o momento de dificuldades que poderemos enfrentar no próximo ano”, cobrou o líder do PPS.

Programas sociais

Bueno disse também que reforço discursivo dos programas sociais adotado pela presidente em rede nacional revela a falência das políticas públicas do PT nos últimos 10 anos. “Não há nada de novo além do conhecido tom eleitoreiro como a presidente trata os programas sociais desenvolvidos pelo Executivo”, criticou.

Estados e municípios

Rubens Bueno disse ainda que o volume de subsídios e desonerações tributárias que devem ser concedidos pelo governo em 2014 – em torno de R$ 323 bilhões – pode comprometer ainda mais as finanças de estados e municípios. “O governo faz concessões com o chapéu alheio e quem paga a conta são os estados e municípios, que perdem com a redução dos repasses do FPE [Fundo de Participação dos Estados] e do FPM [Fundo de Participação dos Municípios]”, afirmou, ao defender a formulação de um novo pacto federativo.