Comércio registrou em 2013 o menor crescimento em dez anos, o que confirma o avanço da crise

comercio_04Efeito cascata – Como sempre afirma o ucho.info, boa parte da imprensa brasileira tem preguiça de fazer a conexão dos fatos para melhor informar a sociedade sobra a realidade do País e as contínuas mazelas do desgoverno comandado por Dilma Rousseff. Se não for o caso de escandaloso ócio laboral, por certo a imprensa está cada vez mais amestrada. Quando noticiamos, na edição de quarta-feira (8), que o noticiário deixou de destacar os malefícios da captação recorde da poupança, não o fizemos por mera especulação, mas com base em análise ampla e pautada pela coerência do raciocínio.

De acordo com a Serasa Experian, o movimento dos consumidores no comércio varejista aumentou 5,2% ao longo de 2013 em comparação ao ano anterior, mas esse avanço foi o menor dos últimos dez anos, segundo o Indicador de Atividade do Comércio. Até então, o menor nível no período de 2004 a 2012 tinha sido registrado em 2009, quando a demanda havia crescido 6,1%. Naquele ano, as atividades do setor sofreram o impacto da crise financeira internacional de 2008.

Para os economistas da Serasa Experian, o desempenho de 2013 reflete a situação mais desfavorável da economia. “Foi fruto da escalada das taxas de juros no mercado doméstico, da alta da inflação, especialmente durante o primeiro semestre do ano, e do menor grau de confiança dos consumidores, ainda em situação de elevado endividamento e, por isso, mais preocupados em sair da inadimplência do que em assumir novos financiamentos”, explicam os especialistas.

O setor de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas cresceu acima da média, com expansão de 6,4%. No segmento de combustíveis e lubrificantes foi constatada elevação de 4,5%; nas lojas de veículos, motos e peças a alta foi 3,8% e em pontos de venda de material de construção, 3,7%. As menores taxas de crescimento ocorreram nas lojas de tecidos, vestuário, calçados e acessórios (3,3%) e nos estabelecimentos de móveis, eletroeletrônicos e informática (3,1%).

A situação econômica se agrava a cada dia, sem que os integrantes do governo reconheçam o fracasso. O PT precisou de apenas uma década para arruinar a economia nacional, mas mesmo assim gazeteiam pelo mundo afora que o povo brasileiro alcançou muitas conquistas ao longo desse período. O fiasco nos últimos dez anos foi tamanho, que os efeitos colaterais do consumismo e do endividamento levaram o Palácio do Planalto a criar uma nova modalidade de classe média, que sob a ótica dos palacianos é formada por cidadãos que moram em favelas, onde guardam carnês vencidos e os muitos objetos que impulsionaram a inadimplência.

O PT não apenas brinca de governar, mas insiste em se portar como o dono do boteco da esquina mais próxima, que dá de ombros para o amanhã e não se importa com o mais básico conceito de planejamento. Os petistas, sempre messiânicos, teimam em permanecer no poder, mas a débâcle do modelo econômico verde-louro vem tirando o sono dos inquilinos do Palácio do Planalto e deve impactar nas urnas de outubro próximo.

Para piorar, o governo não desiste de gastar além da conta e não sabe como investir. O Brasil precisará de pelo menos cinquenta anos de esforços continuados para eliminar as consequências provocadas pela onda de estragos que se iniciou com Lula, o lobista de empreiteiras. (Com informações da ABr)