Curto-cicuito – O Brasil ainda discute em todos os seus escaninhos o apagão que na tarde de terça-feira (5) deixou parcialmente às escuras onze estados brasileiros. As autoridades do desgoverno de Dilma Rousseff tentam minimizar o tema, mas é inaceitável que isso ocorra em um país cujos governantes gazeteiam ao redor do planeta suas falsas realizações.
A grande questão que deve ser discutida não é a possibilidade de novas interrupções no fornecimento de energia elétrica, mas o apagão de competência que desde 2003 tem deixado o País na escuridão das realizações. Se até a chegada de Lula ao poder central o velho discurso de que o Brasil é o país do futuro já era uma utopia, de lá para cá a situação tornou-se ainda pior.
Em dezembro de 2008, quando Lula ocupou os meios de comunicação para, a bordo de discurso embusteiro, convencer os brasileiros a mergulharem no consumismo, como parte da estratégia oficial de combater os efeitos colaterais da crise internacional, o ucho.info alertou para os muitos perigos da impensada medida palaciana. Os ocupantes do Palácio do Planalto de então limitaram-se a acusar o editor do site de torcer contra o Brasil, mas o que fizemos foi preocupar-se com o futuro do País.
É inimaginável que uma equipe de governo não consiga conviver com o planejamento, algo absolutamente necessário na governança de qualquer país, a começar pelo Brasil, cujo território tem dimensões continentais.
Aos palacianos dissemos que o plano governamental era uma ode à irresponsabilidade, pois a demanda de energia elétrica aumentaria da noite para o dia por causa da enxurrada de eletrodomésticos vendidos aos incautos brasileiros, sem que o governo tivesse se preocupado com a geração e a transmissão da mesma. Uma atitude de gente amadora, que consegue fazer do próprio erro uma ferramenta escusa para garantir a implantação do projeto totalitarista de poder do PT.
A mesma situação ocorreu coma frota nacional de automóveis, que cresceu de forma assustadora e meteórica, a ponto de ter obrigado a Petrobras a importar combustível, revendido no mercado interno a preço subsidiado. Com isso a estatal passou a enfrentar dificuldades financeiras crescentes, situação que culminou com um processo de insolvência financeira que não chegou às vias de fato porque o maior acionista da empresa é o governo federal, que sangra o Tesouro Nacional para manter a utopia ideológica do PT.
O apagão de terça-feira é um absurdo inaceitável, que ocorre duas semanas após a presidente Dilma Vana Rousseff ter desfilado sua porção mitômana na suíça Davos, durante o Fórum Econômico Mundial. Diante de investidores de todas as partes do planeta, a presidente tentou convencer a plateia de que o Brasil é um ótimo destino para o capital privado. Contudo, só mesmo um irresponsável, acostumado a usar camisa de força como se fosse algo normal, é capaz de despejar seu dinheiro em um país cujo sistema de transmissão de energia está a um passo do colapso. Enfim, os petistas são herdeiros de Aladim e integram a árvore genealógica de Messias.