Governo continua sem fazer a lição de casa, mas palacianos insistem na tese burra do País de Alice

crise_21Descendo a ladeira – O rebaixamento da nota do Brasil pela Standard & Poor’s não surgiu como novidade, pois tal possibilidade foi sinalizada em meados de 2013, mas os integrantes do desgoverno de Dilma Vana Rousseff, sempre soberbos e arrogantes, preferiram não fazer a lição de casa, lançando mão de maquiagens contábeis que culminaram com a decisão da agência de rating.

Como era esperado, integrantes do governo reagiram contra o rebaixamento, até porque os palacianos não conseguem enxergar a própria incompetência. Há muito o ucho.info alerta para o crescente perigo que ronda a economia brasileira, mas o máximo que o governo consegue fazer é ordenar que sua cibernética tropa de choque entre em ação para atacar os críticos. Não se trata de bola de cristal, até porque o ucho.info não é especializado em clarividência, mas, sim, de análise responsável da situação econômica do País, que cada vez mais se aproxima do precipício da crise.

Quem analisa de forma isolada os ingredientes da economia nacional logo percebe que há algo errado. A inflação continua resistente, o que deve obrigar o Banco Central a novas elevações da taxa básica de juro. A previsão é que a Selic encerre o ano de 2014 em 11,25%, enquanto que para o próximo a projeção é de 12%.

O cenário piora sobremaneira quando considerada a expectativa dos economistas em relação ao crescimento econômico. A previsão é que o avanço do PIB, neste ano, seja de 1,7%, ao passo que em 2015 a economia cresça 2%. Em 2013, o crescimento da economia brasileira foi de 2,3%.

Não havia como a S&P deixar de rebaixar a nota do Brasil, uma vez que o governo insiste em enxertar medidas esdrúxulas na política econômica, as quais não produzem qualquer efeito positivo, mas puxam para cima a desconfiança do investidor internacional, principalmente.

A situação crítica da economia pode ser conferida em alguns detalhes do setor. Em fevereiro passado a arrecadação tributária atingiu marca recorde para o mês, ao mesmo tempo em que cresceu o endividamento público. A essa receita explosiva acrescente-se a incapacidade do governo de investir na infraestrutura do País, que cada vez mais se aproxima do atraso.

As autoridades econômicas do governo sabem a extensão da besteira cometida, mas insistir na farsa é a melhor forma de enganar a parcela incauta da opinião pública, que se deixa levar pelos programas que distribuem esmolas sociais. A economia brasileira enfrenta uma débâcle, enquanto os integrantes da equipe de Dilma se agarram ao positivismo burro e mentiroso, como acontece na vizinha e combalida Venezuela, onde aduladores de Nicolás Maduro garantem que gêneros alimentícios retornaram aos supermercados, que continuam as prateleiras vazias.