Aumentam as pressões sobre testemunhas e Judiciário para livrar o assessor pedófilo de Gleisi

eduardo_gaievski_20Contagem regressiva – Está chegando a hora da verdade para o pedófilo Eduardo Gaievski, o ex-prefeito de Realeza que a senadora Gleisi Hoffmann (PT), então ministra chefe da Casa Civil, levou para Brasília para assessorá-la e comandar as políticas do governo federal crianças e adolescentes.

Quando Gaievski foi levado à capital dos brasileiros na condição de assessor especial da Casa Civil, muitos já sabiam que o petista era um pedófilo perigosíssimo e estava sob investigação do Ministério Público do Paraná pela prática de 27 estupros de menores, 17 contra vulneráveis (menores de 14 anos). Gaievski está preso desde agosto de 2013 e a sentença pela primeira leva de crimes (durante sua prisão surgiram muitas outras meninas e testemunhas de seus crimes, gerando novos processos) está para sair.

Às vésperas da sentença, que deve ser proferida em abril, multiplicam-se as pressões do PT sobre as testemunhas e sobre o Judiciário paranaense. A máquina do PT vem agindo de forma pesado na tentativa de livrar o pedófilo, que por diversas vezes ameaçou contar o que sabe sobre o modus operandi do partido e os bastidores da Casa Civil.

O petista Gaievski foi prefeito de Realeza por dois mandatos consecutivos e sabe tudo sobre como é operado o caixa dois do Partido dos Trabalhadores. Gleisi Hoffmann, que levou o pedófilo para trabalhar ao lado da presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, teme que o escândalo seja reativado com a sentença, o que prejudicaria sobremaneira o seu combalido projeto político de se instalar no Palácio Iguaçu a partir de janeiro de 2015.

O escândalo do pedófilo da Casa Civil foi agravado pelo fato de que seus crimes estavam sob investigação do Ministério Público há três anos quando Gleisi o levou a Brasília. Seu prontuário era acessível pela internet e, mesmo assim, passou pelos controles da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que investiga o currículo de todos os são indicados para trabalhar próximos à presidente da República. A suspeita é de que a ficha de Gaievski foi devidamente pesquisada e analisada, mas alguém acabou se responsabilizando pessoalmente pelo pedófilo.