(*) Ucho Haddad –
Nos últimos dias surgiram algumas polêmicas na rede mundial de computadores envolvendo o meu nome. Pessoas inescrupulosas, querendo pegar carona na credibilidade do trabalho que desenvolvo como jornalista, passaram a falar em meu nome, como se eu precisasse de porta-voz. Ninguém está autorizado a usar o meu nome para qualquer coisa, inclusive para buscar informações. Que dirá os que querem se promover à minha sombra.
O desabafo que ora faço serve para preservar a minha reputação profissional, mas acima de tudo é uma satisfação que dou aos milhares de leitores que diariamente me brindam com a leitura fiel. Nas redes sociais surgiram comentários de que determinadas pessoas pautam o meu trabalho. Trata-se de calúnia desmedida, postura criminosa de quem precisa do histrionismo para sobreviver. Esse tipo de psicopatia pode ser facilmente resolvido no divã do analista mais próximo. Se não produzir resultado, há nas farmácias do País um sem fim de medicamentos que minimizam descontroles comportamentais.
Há muito defendendo, com coragem e determinação, o Brasil e os brasileiros das garras dos saltimbancos que desembarcaram no poder, não preciso de prepostos para conquistar alguma notoriedade. Aliás, lembro que não sou dado a holofotes. Sou reconhecido pelo que faço, não pelo que dizem que faço ou deixo de fazer. De tal modo, não aceito qualquer ilação por parte de quem quer que seja, principalmente desses covardes que mantêm uma postura dupla e dúbia, sem que seja possível descobrir de que lado estão.
No ucho.info não se faz jornalismo de encomenda, assim como não se tergiversa. Se esses detratores de aluguel creem que conseguirão assassinar a minha reputação, que reforcem as doses de paciência ou adotem outra estratégia, pois a minha determinação supera com folga a imaginação irresponsável dessa camarilha.
Conhecer essa ou aquela pessoa não é senha para frequentar a minha intimidade, assim como não dá direito a espalhar pela rede a falsa informação de que sou venal e influenciável. A profissão de jornalista político exige a manutenção de uma rede de informantes, mas esses estão à altura do jornalismo que exerço com responsabilidade, ética e muita dedicação, como sabem os meus leitores e seguidores. Aliás, o meu trabalho cresce diuturnamente em termos de reconhecimento, o que anula a tentativa canhestra de algumas pessoas de se aproveitarem dessa situação. Sempre lembrando que esse reconhecimento não me faz melhor, pois só serei lembrado amanhã se hoje fizer algo bom em termos profissionais.
Muitas vezes contrario os leitores por não embarcar na onda irresponsável que sopra nas redes sociais, mas prefiro manter a coerência e o bom senso, mesmo que isso custe a perda de simpatizantes do meu trabalho, Não se pode fazer jornalismo sob o manto da irresponsabilidade. Uma coisa é jornalismo opinativo, outra é mexerico da Candinha. Morrerei fazendo jornalismo, sem deixar me influenciar pelos modismos burros e venais que sobram nas redes sociais.
Aos que acreditaram, mesmo com certa desconfiança, nos irresponsáveis que alardearam inverdades sobre a minha pessoa e o meu trabalho, que levem em conta a verdade dos fatos. Lembrem, também, que décadas de jornalismo, exercido a duras penas, não podem ser arruinadas por boquirrotos que precisam do prestígio alheio para atrair os holofotes. Quem me conhece com mais proximidade sabe da minha forma de ser e existir. Existo e ajo com humildade, pois acredito que ninguém é melhor do que o outro. Apenas creio que cada um tem a sua competência e deve colocá-la em prática da melhor maneira. Ademais, sou filho de um engraxate que foi considerado gênio em três distintas ocasiões, mas que em nenhum momento se desvencilhou da humildade.
Faço jornalismo com devoção e sempre busco a própria superação. Esse coquetel de determinação é suficiente para promover o meu trabalho. Ou seja, não preciso de gazeteiro oportunista para divulgar o que faço, até porque Deus me presenteou com a capacidade de bem conviver com as palavras.
Não é a primeira vez que alarifes tentam me desqualificar, mas isso é facilmente explicado pelo dito popular de que não se chuta cachorro morto. Infernizam-me porque o pensamento coerente e o jornalismo sério incomodam muito. Contudo, lembro aos que tentam se passar por meus porta-vozes que não aceitarei qualquer menção indevida ao meu nome, sob pena de aquele que o fizer ter de se explicar na delegacia. Cansei de ser condescendente com marginais travestidos de querubins.
Se o problema é inveja, sugiro que esses desavisados nasçam de novo e comecem a estudar o quanto antes, pois foi exatamente isso que fiz ao longo da vida e ainda faço diariamente. São cinquenta anos de leitura, pesquisas, estudos, viagens profissionais e entrega incondicional à escrita. Do contrário, nos encontraremos nos bancos dos tribunais.
(*) Ucho Haddad é jornalista político e investigativo, analista e comentarista político, cronista esportivo, escritor e poeta.