A hora é agora – O Brasil já vive uma ditadura, sem que os brasileiros esbocem qualquer reação diante das atitudes absurdas e truculentas adotadas pelo desgoverno de Dilma Vana Rousseff, que no Congresso Nacional tem estacionado o rolo compressor palaciano. O regime totalitarista a que nos referimos se faz notar com o desespero do PT e do próprio governo diante da possibilidade de criação de uma CPI específica para se investigar a Petrobras, que na última década se transformou em reduto de desmandos petistas.
No momento em que o malandro Lula, o presidente da República de fato, ordena que a tropa de choque do governo faça o impossível para evitar a criação da CPI da Petrobras, fica clara a necessidade de a petroleira verde-loura ser investigada a fundo, pois é inadmissível que um partido com inconteste vocação para o banditismo político destrua uma das maiores empresas do planeta apenas porque os interesses da legenda devem ser atendidos, até mesmo ao arrepio da lei.
Na manhã desta quarta-feira (8), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal retomou a discussão sobre a criação da CPI da Petrobras, tendo como base dois requerimentos: um do senador tucano Aloysio Munes Ferreira (SP), que defende a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito específica, e outro da senadora petista Gleisi Hoffmann (PR), que a mando do governo insiste em criar uma CPI multifocal.
O objetivo do governo do PT é impedir que a Petrobras seja investigada, uma vez que o ano é de eleições e a revelação das inúmeras mazelas da empresa arruinaria não apenas diversas candidaturas, mas principalmente o projeto totalitarista de poder que o partido colocou em marcha tão logo Lula se instalou no Palácio do Planalto, em janeiro de 2003.
Conhecida de Norte a Sul por sua expansiva incompetência, Gleisi Hoffmann desconhece o ordenamento jurídico do País, ao mesmo tempo em que ignora o fato de que nada, em termos legais, supera a Constituição Federal, que concede às minorias no Parlamento o direito de criar CPIs. A estratégia do governo petista é inserir no escopo da CPI da Petrobras assuntos que comprometam os planos políticos de seus adversários, como o caso do cartel de trens em São Paulo e a construção do porto de Suape, em Pernambuco.
A oposição recorreu ao Supremo tribunal Federal para fazer valer o direito estabelecido na Carta Magna, que, sob a lógica do Direito, será respeitada sem direito a qualquer esperneio por parte dos governistas, que na verdade são golpistas descarados.
Há nesse cabo de guerra que se formou no Senado Federal algumas situações que devem ser analisadas com a devida atenção. O PMDB, proxeneta da democracia brasileira, não se incomoda em fazer as vontades do Palácio do Planalto, desde que seus interesses sejam devidamente atendidos e remunerados. Presidente do Senado, o alagoano Renan Calheiros tinha, por dever de ofício, determinar a instalação da CPI da Petrobras tão logo leu o requerimento de criação da comissão, mas não o fez porque foi pressionado pelo governo.
Fosse um parlamentar sem telhado de vidro, algo raríssimo no Brasil, Calheiro teria enfrentado o governo e cumprido o que determina a Constituição. Sem moral para qualquer ato mais radical de respeito à democracia, o presidente do Senado assassinou a lógica e cometeu o desvario de interpretar a legislação de acordo com a vontade de Lula e Dilma. Esse tipo de conduta precisa ser condenado com veemência pela opinião pública, que não pode concordar com o repetido vilipêndio à democracia.
O pior nessa epopeia parlamentar fica por conta da petista Gleisi Hoffmann, que tenta passar à população a impressão de ser dona de uma genialidade que simplesmente inexiste. Ao fazer uso da palavra na reunião da CCJ, nesta quarta-feira, Gleisi disse que respeita a democracia. Trata-se de uma afirmação absurda, pois a democracia está sendo violentada pelo governo e pela bancada do PT, sem que os parâmetros legais sejam levados em consideração.
Ademais, Gleisi Hoffmann nem mesmo em sonho sabe o que significa democracia, situação que fica clara com sua famosa disposição de intimidar jornalistas, como faz a petista em relação ao editor do ucho.info. Se a senadora não quer ser alvo de notícias que revelam a verdade, deveria ter se preparado melhor para o exercício de um mandato eletivo. A postura de Gleisi no caso da CPI da Petrobras deixa evidente o que pode acontecer com o Paraná caso a petista vença a corrida ao Palácio Iguaçu.