Pressionada, Dilma mente de forma sistemática para esconder a derrocada da economia

dilma_rousseff_364Mitomania oficial – Enfrentando uma grave crise institucional, agora turbinada pelo escândalo da Petrobras, Dilma Rousseff não se preocupa em mentir para minimizar a crise que econômica que vem chacoalhando o País e deixando o brasileiro cada vez mais desconfiado em relação ao futuro. Há dias, em mais uma solenidade oficial, a presidente abusou da mitomania ao dizer que a inflação está sob controle, como se a realidade não mostrasse o contrário. “Nós iremos controlar sistematicamente a inflação”, disse Dilma.

Trata-se de uma sonora mentira, pois a petista teve quase quarenta meses para fazer isso e não será na reta final do seu desgoverno que a inflação será controlada por uma equipe ministerial inchada e repleta de incompetentes. Os preços dos alimentos estão em alta constante e devem subir ainda mais no período da Copa do Mundo. Fora isso, há alguns preços controlados pelo governo – gasolina, energia e transporte público – que em algum momento terão de ser liberados para evitar a quebradeira dos respectivos setores. Quando isso acontecer, a inflação oficial certamente chegará aos dois dígitos.

Abusada ao discorrer sobre a economia, Dilma afirmou que o seu governo não enfrentou a crise às custas do trabalhador e do empreendedor. Mais uma nova mentira, pois é sabido que os trabalhadores estão sofrendo as consequências de uma política econômica desastrada e sem qualquer resultado prático. Desde que chegou ao principal gabinete do Palácio do Planalto, em janeiro de 2011, Dilma e seus assessores adotaram pelo menos 23 medidas de incentivo à economia, sem que ao menos uma tivesse produzido algum efeito.

No âmbito do empreendedorismo, sabem os brasileiros que a situação é grave. Empresários de todos os setores tentam driblar os efeitos colaterais da crise, mas a sensação de impotência tem aumentado a preocupação em relação ao amanhã. Os números das projeções econômicas mostram que o futuro, no médio prazo, não será tão fácil quanto alardeiam os palacianos. Fosse o governo petista a maravilha que recheia as muitas campanhas publicitárias oficiais, certamente Dilma não estaria experimentando seguidas quedas na sua aprovação popular, assim como nas intenções de voto.

Candidata à reeleição, o que em caso de vitória representará um desastre ao País em todos os sentidos, Dilma está tentando garantir sua permanência no Palácio do Planalto, ao mesmo tempo em que é pressionada pelo Partido dos Trabalhadores, cuja cúpula só pensa em manter em marcha o projeto totalitarista de poder que transformará o Brasil em versão agigantada da vizinha e combalida Venezuela, hoje sob o manto criminoso da ditadura bolivariana de Nicolás Maduro.

Avesso ao planejamento, até porque não conta com quadros para tal, o PT patrocinou um enorme estrago no País e arruinou a economia verde-loura. O cenário é tão incerto, que qualquer medida que seja adotada para tentar reverter o dano acaba provocando confusão em outro vértice da economia. Consertar o estrago patrocinado pelos petistas, que não é pequeno, exigirá dos brasileiros de bem pelo menos cinco décadas de esforço continuado. Se os mais jovens sonham em deixar um país justo e equilibrado para os netos, que arregacem as mangas agora e comecem a agir, pois do contrário o Brasil continuará no atoleiro.