Óleo de peroba – Ministro de Minas e Energia, o maranhense Edison Lobão não sabe diferenciar uma lâmpada queimada de outra em condições de uso, mas ousa falar sobre temas relacionados à pasta, como se fosse a maior autoridade planetária no assunto. Nesta segunda-feira (12), durante encontro com empresários na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Lobão descartou, mais uma vez, o risco de falta de energia no País, assim como afastou a necessidade de racionamento por conta da estiagem. Apesar disso, Edison Lobão criticou a falta de investimento no sistema Cantareira, de responsabilidade do governo paulista.
“Teremos energia suficiente em qualidade e quantidade”, garantiu Lobão, que aproveitou a oportunidade para criticar os especialistas que defendem a racionalização do consumo de energia elétrica.
O ministro destacou que o sistema elétrico brasileiro é seguro e dotado e flexibilidade, na comparação com o cenário de 2001, quando o País enfrentou racionamento de energia. Lobão disse que os efeitos da estiagem na região Sudeste são distintos nos sistemas elétrico e de abastecimento de água. “Se chegar a situação de faltar energia no Sudeste, temos condições de trazer de outras regiões”, explicou.
“Temos a segurança de que não há problemas no setor elétrico porque estamos investindo maciçamente nele”, disse. “Ao contrário do que ocorre no sistema Cantareira, que no meu entendimento decorre um pouco da falta de investimento”, completou o ministro.
Edison Lobão aterrissou em São Paulo para ajudar o presidente da FIESP a fazer campanha política, já que Paulo Skaf é pré-candidato do PMDB ao Palácio dos Bandeirantes. Assim como Skaf, o ministro é filiado ao PMDB.
Se no sistema elétrico nacional é possível transferir energia de uma região para outra, em relação ao abastecimento de água a situação é idêntica. E é exatamente isso que o governo de São Paulo está fazendo, entregando aos consumidores que dependem do sistema Cantareira água captada na Represa Guarapiranga.
Lobão é um incompetente conhecido que está ministro porque seu partido, o PMDB, dá as costas para o povo brasileiro ao apoiar o desgoverno da petista Dilma Vana Rousseff. E o faz à base de um escambo covarde e imundo, no qual integrantes do partido são instalados em cargos importantes, sem ao menos entender do assunto afeito às pastas. Ademais, o ministro integra um governo que desconhece palavras como planejamento e investimento.
Edison Lobão perdeu a grande oportunidade de ficar em silêncio, mas se prestou a pequeno papel de gazeteiro de Paulo Skaf, que corre o sério risco de não ser o candidato do PMDB ao governo de São Paulo, pois no interior paulista muitos prefeitos não querem sequer ouvir o nome de Michel Temer, vice-presidente da República e patrono da candidatura do dirigente da FIESP.