Geração de postos de trabalho é pífia e mostra que o Brasil vive o perigoso “pleno emprego”

trabalhador_05Engana, o povo gosta – Há muito que o ucho.info afirma que o Brasil alcançou o pleno emprego, com a ressalva de que a mão de obra verde-loura, em sua extensa maioria, é desqualificada. Isso porque o governo populista e corrupto do PT não investe adequadamente em formação e qualificação do trabalhador. Diante desse cenário, apesar de todos os discursos palacianos e os programas lançados a reboque de siglas impronunciáveis, a economia não tem como se desenvolver.

No primeiro trimestre deste ano, 458,1 mil postos de trabalho formal foram criados no País. Entenda-se por trabalho formal a relação laboral que consta na Carteira de Trabalho. Para que o leitor compreenda o patamar em que se encontra o Brasil, no mesmo período de 2012 o número de pessoas com carteira assinada aumentou em 810,5 mil, enquanto que em 2013 esse avanço foi de 683,7 mil, de acordo com dados do cadastro do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego.

O que para os leigos pode parecer que apesar da crise atual o País conseguiu criar boa quantidade de novas vagas de trabalho, para os especialistas representa que a geração de empregos está em ritmo muito lento e já embicado na perigosa curva descendente.

Os economistas ainda digeriam os mais recentes dados do Caged, divulgados na quarta-feira (21), quando o IBGE anunciou que a taxa de desemprego registrou novo recuo. De acordo com levantamento do órgão, divulgado nesta quinta-feira (22), o índice de desemprego em abril ficou em 4,9%. Em março, a taxa era de 5%. A taxa de abril, segundo o IBGE, é a menor já registrada para o mês na série histórica, iniciada em 2002. No ano passado, a estimativa de desemprego para o universo das seis regiões metropolitanas pesquisadas foi de 5,8%.

Por mais que o índice de desemprego apresente recuo, a situação é de preocupação em relação ao futuro. A grande questão é que o desgoverno de Dilma Vana Rousseff insiste na tese de reverter a crise econômica apostando erradamente, e mais uma vez, no consumo interno. A situação do desemprego poderia ser melhor se o governo tivesse feito a parte que lhe cabe, investindo em obras de infraestrutura, o que não aconteceu, exceto nos discursos populistas de alguém que está de olho na reeleição.

Mesmo que desnecessária e indesejada pela maioria dos brasileiros, a Copa do Mundo ajudou na geração de empregos e consequentemente na redução do desemprego. Resta saber o que acontecerá no Brasil depois que o capitão da seleção campeã do torneio levantar a taça. Resta torcer para que com o troféu ao alto o mundo não desabe sobre a cabeça dos brasileiros, pois de incompetência política a população já está cansada.