Óleo de peroba – Dilma Vana Rousseff, a presidente, parece não perceber a extensão da própria desfaçatez. Em claro e escandaloso confronto com a legislação eleitoral, a petista vem se valendo do suado dinheiro do contribuinte para fazer campanha antecipada, o que confirma que o Brasil é o paraíso da impunidade.
Não bastasse o fato de ser incompetente e estar à frente de um governo paralisado e mergulhado em escândalos de corrupção, Dilma tem cruzado os céus do País para, em suas escalas, disseminar mentiras oficiais, como se todos os cidadãos fossem ignaros. Durante jantar com dezenas de empresários e lideranças da comunidade judaica de São Paulo, a presidente tentou minimizar o caos que se instalou em terras verde-louras e disse que a estagnação é normal em ano eleitoral. Isso mostra o grau de irresponsabilidade de quem está no comando da nação, pois sua fala, em interpretação análoga, sugere que dependendo do momento o equipamento de uma UTI hospitalar pode falhar.
Truculenta na maior parte do tempo, mas falsamente polida quando interessa, Dilma não perdeu a oportunidade de estocar o governador Geraldo Alckmin, de São Paulo. Empenhada em derrotas os tucanos no mais rico e importante estado da federação, a petista disparou: “Não haverá racionamento de energia no Brasil este ano, já o racionamento de água eu não garanto”. Algumas regiões do estado paulista enfrentam problemas de abastecimento de água, por causa da estiagem, mas por enquanto não há sinais de racionamento.
Dilma, como dez entre de petistas, abusa do oportunismo e se comporta de forma chicaneira, dando a entender que o Brasil é administrado com a sabedoria e a experiência de um dono de lupanar. É inaceitável esse tipo de declaração, pois São Paulo continua sendo a locomotiva do País. Se a presidente quer instalar o pânico no estado, como sendo a única maneira de alavancar a candidatura do companheiro Alexandre Padilha, que peça, então, aos seus parceiros de ideologia esquerdista que acionem os integrantes do PCC. Até porque, alguns integrantes do PT são intimamente ligados à facção criminosa.
Enquanto faz o pífio e pequeno papel de cabo eleitoral de Padilha, a presidente da República é desautorizada pelos vergonhosos números do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). De acordo com o Instituto Trata Brasil, das 149 obras previstas para municípios com mais de 500 mil habitantes (56 cidades no total), 87 (58%) estavam paralisadas, atrasadas ou sequer tinha sido iniciadas em dezembro de 2013. Dilma teve três anos e meio para fazer algo em prol do País, mas agora, faltando pouco mais de três meses para a corrida presidencial a petista surge com novas e mentirosas promessas.
Em relação à possibilidade de racionamento de energia, Dilma só garante o que não pode ser garantido porque o contribuinte está bancando o desgoverno petista ao financiar as termelétricas, muito mais caras, poluentes e que estão em funcionamento ininterrupto desde 2012. Fora isso, o diretor do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp, declarou recentemente que está cada vez mais difícil administrar o sistema elétrico. Ou seja, a qualquer momento um novo apagão pode surgir em cena.
O pior nessa epopeia é que empresários, intelectuais e outras lideranças ainda se juntam à sombra de um regabofe para ouvir o besteirol da presidente, enorme e acintoso como “nunca antes na história deste país”.