Atividade industrial recua mais uma vez em abril e derruba os discursos ufanistas e mentirosos de Dilma

crise_economica_12Descendo a ladeira – Quando, a partir do final de 2012, o ucho.info passou a afirmar que a economia brasileira, pautada por políticas governamentais equivocadas, caminhava perigosamente na direção do abismo, muitos foram as autoridades que nos criticaram. Muitas alegavam que éramos alarmistas e que torcíamos contra o Brasil. O tempo passou e o cenário econômico atual confirma que estávamos certos em relação aos alertas feitos. Não se trata de bola de cristal ou de profecia do apocalipse, mas, sim, de uma análise coerente e ampla de algo que se apresentava, como ainda se apresenta, de forma clara e preocupante. Só não enxergou o óbvio quem não quis ou tinha a intenção de ludibriar a parcela incauta da opinião pública.

Não bastassem os mais recentes e desanimadores da economia nacional, o Instituto Brasileiro Geografia e Estatística, o IBGE, divulgou nesta quarta-feira (4) os números da atividade industrial do País. De acordo com o IBGE, a produção industrial registrou recuo de 0,3% em abril, na comparação com o mês anterior. Em março, a atividade da indústria brasileira registrou queda de 0,5%.

A situação mostra-se ainda mais preocupante quando a atividade da indústria em abril é comparada com o mesmo mês de 2013. Nessa comparação, a queda foi de 5,8%, o maior recuo desde setembro de 2009, quando o índice alcançou a marca de -7,3%. Essa desaceleração do setor industrial foi puxada pela queda de mais de 20% na produção de veículos. De acordo com o levantamento do IBGE, de janeiro a abril deste ano o setor automotivo acumula recuo de 1,2%. Em doze meses, a alta acumulada é de 0,8%.

“No resultado desse mês, além da diminuição no ritmo de produção, observa-se a influência do efeito calendário, uma vez que abril de 2014 teve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior”, destacou o IBGE em nota.

De março para abril, caiu a produção dos ramos de produtos de madeira (-3,2%), metalurgia (-2,7%), móveis (-2,3%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-1,6%), produtos de minerais não metálicos (-1,5%) e produtos de borracha e de material plástico (-0,9%).

Entre os setores da indústria que registraram avanço na produção estão: produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,9%); sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, perfumaria e higiene pessoal (3,1%); e produtos alimentícios (2,6%).

Na análise das categorias de uso, a produção de bens de consumo duráveis (carros, por exemplo) caiu 1,6%; o de bens de capital (máquinas), 0,5%; e o de bens intermediários (insumos), 0,2%. O segmento de bens de consumo semi e não duráveis (roupas, por exemplo) foi o único que apresentou avanço, de 0,4%.

Que o segmento de veículos em algum momento começaria a encolher todos sabiam, mas o desgoverno do PT insistiu em enxergar no consumismo uma vacina contra a crise econômica. Teoria absurda e que no ápice da irresponsabilidade de um governante só pode ser aplicada pontualmente e por pouco tempo. No vácuo do devaneio oficial, o governo vem utilizando essa estratégia burra desde dezembro de 2008.

“O setor automobilístico, em função da redução de demanda, prejuízos em relação ao mercado internacional e dificuldade de exportação, de alguma forma, vem diminuindo o ritmo da produção industrial e, consequentemente, vem observando impacto nos bens de capital (caminhões) e bens duráveis”, explicou o gerente da pesquisa do IBGE, André Luiz Macedo.

Apesar do avanço registrado no segmento de confecções, como destacou a pesquisa do IBGE, o comércio desses produtos está com a luz vermelha acesa, como já noticiou o ucho.info.

No setor automobilístico o recuo da produção já era esperado, mas acabou sendo postergado com a prorrogação da redução do IPI, mas o desgoverno do PT insistiu em enxergar no consumismo uma vacina contra a crise econômica. Teoria absurda que no ápice da irresponsabilidade de um governante só pode ser aplicada pontualmente e por pouco tempo. No vácuo do devaneio oficial, o governo vem utilizando essa estratégia burra desde dezembro de 2008.

Em pouco mais de uma década o PT conseguiu a proeza de arruinar a economia, apenas porque Lula e sua súcia decidiram que o partido era a única salvação da humanidade. Como na legenda inexistem herdeiros de Aladim, mas sobram incompetentes por todos os lados, o estrago promovido pelos petistas será reparado em cinquenta anos e com muito esforço dos brasileiros de bem.

Mesmo com números indiscutíveis e que compõem um cenário de crescente preocupação, o lobista Lula, malandro como sempre, ousa afirmar que a crise é resultado da confiança dos empresários. Bom seria se o ex-metalúrgico reconhecesse que a lambança que se formou na economia brasileira tem a sua digital.

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