Sindicalistas que comandam greve do Metrô em SP já deveriam estar presos por desacatar a Justiça

altino_prazeres_01Pau mandado – Presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino de Melo Prazeres Júnior já deveria estar atrás das grades por descumprimento de ordem judicial. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP) declarou a greve dos metroviários ilegal e abusiva, além de estipular multa de R$ 500 mil por cada dia de paralisação da categoria. Como se decisão judicial não tivesse de ser cumprida, Altino Prazeres, que alega ser preciso enfrentar o governo paulista em razão da proximidade da Copa do Mundo, disse que submeteria a determinação do TRT-SP aos metroviários.

O Brasil vive uma gravíssima crise institucional, implantada pelo Partido dos Trabalhadores como forma de abrir caminho para o projeto totalitarista de poder que a legenda colocou em marcha desde o momento em que o malandro e gazeteiro Luiz Inácio da Silva tomou posse como presidente da República, em 1º de janeiro de 2003. Na ocasião, mesmo sob intensas críticas e ataques de terroristas cibernéticos, o ucho.info afirmou, como faz até hoje, que o Brasil fora alcançado pela lufada esquerdista que sopra na América Latina.

A greve dos metroviários, que avança pelo quinto dia e vem provocando transtornos descomunais aos trabalhadores da maior cidade brasileira, é eminentemente política e deve ser combatida com o rigor da lei. Os sindicalistas negam o viés político-eleitoral da paralisação, mas a justificativa cai por terra quando considerado o desejo de representantes da categoria de escolher a presidente Dilma Rousseff como negociadora da queda de braço que é travada com o governo de São Paulo. Isso porque os efeitos da paralisação na Copa do Mundo atingirão o plano de reeleição da petista.

O governo paulista e a direção do Metrô ofereceram reajuste salarial de 8,7%, além da majoração do valor nominal de muitos benefícios, mas os metroviários exigem 12,2% de aumento. A esses irresponsáveis não importa o fato de a categoria estar recebendo o maior reajuste salarial do País, mas, sim, instalar o caos na cidade de São Paulo para comprometer a campanha de reeleição de Geraldo Alckmin.

Detido pela polícia, durante as manifestações de junho de 2013, por participar do quebra-quebra patrocinado pelo Movimento Passe Livre, integrado por baderneiros de aluguel, Altino Prazeres é ligado ao PSTU, legenda de extrema esquerda que funciona como satélite político do PT nas ações mais radicais de enfrentamento e ataque aos adversários políticos.

Diante do comportamento abusado e desafiador dos dirigentes do Sindicato dos Metroviários, o Poder Judiciário precisa reagir com o devido rigor e mostrar à opinião pública que continua sendo uma instituição importante e necessária à manutenção da democracia. Já era tempo de o Judiciário ter determinado não apenas a prisão dos sindicalistas que lideram a paralisação na capital paulista, mas também e principalmente o bloqueio das contas bancárias dos sindicatos e dos seus dirigentes, assim como o arresto dos bens, como forma de garantir o efetivo pagamento das multas.

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