Marca do pênalti – Líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR) afirmou nesta sexta-feira (11) que a presidente da República recorre novamente ao oportunismo eleitoreiro e à tentativa de apagar o “oba-oba” que fez para organizar a Copa do Mundo de Futebol no país, quando prega a reformulação do esporte.
“Até antes da derrota da seleção brasileira para a Alemanha, Dilma Rousseff fazia oba-oba com o senhor (José Maria) Marin, presidente da CBF, que representa este sistema que esta aí, que é o atraso do futebol brasileiro. Por que só agora, no final do mandato, ela diz que é preciso fazer algo?”, critica o deputado.
Bueno acredita que a presidente busca desesperadamente discurso para encobrir um quadro que é de despreparo, desorganização e investimentos públicos superfaturados na montagem do campeonato mundial. Ele diz que o futebol nacional nunca recebeu a atenção devida do Palácio do Planalto.
“Este é um discurso demagógico de Dilma e de sua equipe. São 12 anos de PT, três copas do mundo e agora Dilma descobre que é preciso mudar o futebol brasileiro? É puro oportunismo, demagogia e palanque eleitoral”, acrescentou Rubens.
O líder do PPS também comparou os governos alemão e o brasileiro: “Enquanto na Alemanha, o sistema público prepara atletas, o país tem média nos estádios que dá 45 mil torcedores por jogo, aqui o campeonato brasileiro dá 12 mil torcedores e não incentiva o desportista brasileiro. No Brasil, é só oba-oba e improviso. Dentro e fora de campo, os alemães têm todo um planejamento estratégico”, finalizou.
A tentativa do governo do PT de imiscuir nos assuntos futebolísticos tem o ranço totalitarista que a esquerda brasileira tenta despejar sobre a nação. Dilma, que é conhecidamente incompetente e de inocente nada tem, descobriu que tentar fazer o futebol verde-louro funcionar pode ser uma forma de encurtar o caminho para o golpe, ao mesmo tempo em que serve como anestésico para a opinião pública esquecer os R$ 35 bilhões que saíram dos cofres oficiais para custear a desnecessária Copa do Mundo.
O brasileiro deve cobrar uma imediata e reformulação no futebol brasileiro, começando com uma profunda faxina na CBF, até porque os torcedores é que mantêm o esporte bretão em funcionamento no País, mas não se pode aceitar a entrada do Estado nessa seara. A consumação desse plano bizarro que foi esculpido no Palácio do Planalto é concordar com a ideia de que em breve o Brasil será uma versão agigantada de Cuba, onde os atletas são instrumentos ideológicos de uma ditadura facinorosa.