Projeção de crescimento do PIB cai mais uma vez e derruba as falsas profecias do desgoverno do PT

crise_economica_04Hora da verdade – A possibilidade de Dilma Rousseff tropeçar nas urnas de outubro próximo cresce à medida que despencam os números da economia nacional. Mesmo assim, a presidente – também candidata à reeleição – continua ignorando a grave crise que chacoalha o País e há muito colocou o brasileiro diante de uma situação vexatória: o salário acaba e o mês continua.

Como faz semanalmente, o Banco Central consultou os economistas das cem maiores instituições financeiras em atividade no País acerca cenário econômico para 2014. De acordo com o Boletim Focus, do BC, os especialistas do mercado financeiro reduziram a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,97% para 0,90%. Trata-se da nona queda consecutiva, o que confirma as muitas matérias do ucho.info sobre a derrocada imposta pelo PT à economia Brasiléia em pouco mais de uma década.

Apesar do grave cenário, os atuais inquilinos do Palácio do Planalto insistem em usar o consumo interno como forma de reverter a crise que só faz crescer. Tanto é assim, que mudanças nas regras do recolhimento do chamado “depósito compulsório”, anunciadas pelo Banco Central na última semana, colocarão no mercado financeiro mais R$ 45 bilhões para serem direcionados ao crédito ao consumidor.

A situação enfrentada pelo Brasil é tão grave, que a indústria brasileira deve fechar o ano com atividade negativa na casa de 1,15%, o que demonstra que este site não errou quando, em 2005, alertou o Palácio do Planalto sobre o processo de desindustrialização que dava seus primeiros passos. Soberbos e, à época, preocupados com os desdobramentos do escândalo do Mensalão do PT, os palacianos preferiram ignorar o tema.

O desgoverno petista aposta em redução da crise com o recuo do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que de acordo com os especialistas do mercado financeiro deve fechar o ano em 6,41%, contra 6,44% da previsão anterior. Enquanto as autoridades econômicas tomam por base o IPCA, a inflação real, aquela que atormenta diuturnamente o cidadão, já deixou para trás a órbita de 20% ao ano. A disparidade entre os índices se explica pela forma como o governo calcula o IPCA, que considera alguns itens que não afetam diretamente a vida da população.

Diante da queda da previsão de queda do IPCA, o mercado manteve em 11% ao ano a taxa básica de juro, a Selic, para 2014. No momento em que o BC despeja dinheiro novo para o crédito ao consumidor, a tendência é de alta da inflação, uma vez que a demanda será maior. Para complicar o que já é ruim, os economistas preveem que o dólar deve encerrar o ano valendo R$ 2,35, cotação que por um lado não ajuda as importações, necessárias para atender a demanda interna, mas que por outro não ajuda a ressuscitar a indústria nacional, cada vez mais combalida.

Apesar do quadro aterrorizador da economia, que vem tirando o sono dos brasileiros de todas as classes sociais, Dilma tem gazeteado pelo País que “quem sempre fez continuará fazendo”. Esse é o bordão mentiroso que a petista adotou para defender seu projeto de reeleição.

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