Nova denúncia prova que Requião agiu em conluio com Gleisi para sufocar as finanças do Paraná

gleisi_hoffmann_50Pagando caro – Senador pelo PMDB do Paraná, Roberto Requião despencou seis pontos percentuais entre a primeira pesquisa Datafolha (16 de agosto) e o primeiro levantamento do Ibope sobre a corrida ao Palácio Iguaçu, encomendado pela Gazeta do Povo/RPC TV e divulgado na segunda-feira (25). As causas do tombo, segundo analistas, foram as revelações chocantes sobre a conduta questionável de Requião, que era visto pelo eleitor como um homem simples e identificado com os pobres.

O senador embolsa aposentadoria de ex-governador de R$ 29,4 mensais (40 salários mínimos, ou 7 vezes o teto do INSS); é o senador que mais gastou em viagens internacionais em 2013; quando governador manteve 88 cavalos, pagos com dinheiro público, para passear com amigos. Contudo, o mais grave, para os eleitores, foi à revelação de que Requião agiu em conluio com Gleisi Hoffmann (PT) para bloquear verbas e empréstimos federais com o objetivo de sufocar as finanças do Paraná.

Nesta terça-feira (26), o jornal Gazeta do Povo traz matéria de uma página que revela como Requião mentiu descaradamente ao ser entrevistado pela RPC TV sobre os empréstimos a que o estado tem direito. O senador peemedebista disse ter votado a favor de todos os empréstimos, mas votou contra ou se ausentou do país em viagens à Europa, quando a liberação dos empréstimos era decidida no parlamento. Na questão do Proinveste, linha de crédito (R$ 817 milhões) que não passa pelo Senado e que foi bloqueada durante três anos por Gleisi Hoffmann na Casa Civil, Requião agiu contra o Paraná com ação cautelar no Supremo Tribunal Federal, em que pedia a não liberação da verba federal.

Em perfeita sintonia com a petista Gleisi Hoffmann, Requião votou contra o estado que o elegeu, para que dinheiro destinado a setores cruciais (segurança, educação e programas sociais, por exemplo) não recebessem aval do governo federal e do Senado, necessários para a respectiva liberação. Nesses casos, além de jogar contra o Paraná, o descontrolado peemedebista demonstrou insensibilidade com os mais carentes. Um flagrante contraste com seu discurso mentiroso, que sempre traz a reboque citações à Carta de Puebla (opção preferencial pelos pobres). Foi o caso de um empréstimo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), de US$ 60 milhões, destinado ao programa Família Paranaense, voltado para a assistência social.

O senador desfrutava, à custa do suado dinheiro do contribuinte, as delícias da Suécia quando foi votado um empréstimo de US$ 300 milhões para o estado, destinado à agricultura, educação, saúde e meio ambiente. Na primeira votação desse mesmo empréstimo, na Comissão de Assuntos Econômicos, o senador votou contra. Dois meses depois, apresentou emenda e um requerimento de informações com objetivo deliberado de retardar a liberação dos recursos.

Quando foi votado outro empréstimo do BID, de US$ 8 milhões, em 18 de março passado, Roberto Requião encontrava-se em Montevidéu. No microblog que mantém no Twitter, o senador recomendou aos seguidores uma conhecida e cara casa de parrilla, destacando os vinhos encorpados locais que faziam imbatível parceria imbatível a iguaria. O eleitor começa também a se incomodar com o gosto pela acumulação de capital demonstrada por Requião, candidato dono de um discurso de viés marxista-bolivariano. Ao acumular aposentadorias, o senador embolsa mensalmente mais de R$ 50 mil, vencimento que ele considera um mero “direito adquirido”.

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