No vácuo do discurso de Humberto Costa, PT exibe sua essência terrorista no plenário do Senado

humberto_costa_08Covarde conhecido – O ranço golpista tomou conta da campanha da petista Dilma Vana Rousseff, cada vez mais ameaçada pela presidenciável do PSB, Marina Silva. No programa eleitoral desta terça-feira (2), Dilma comparou Marina a Jânio Quadros e a Fernando Collor de Mello. É fato que Marina Silva vem falando insistentemente em “nova política”, a exemplo do que fez Collor em sua cruzada contra os “marajás tupiniquins”, mas compará-la ao presidente que foi despejado do Palácio do Planalto por causa de corrupção é um ato de desmedido desespero do PT.

Na tarde desta terça-feira, em uma operação orquestrada, o líder do PT no Senado Federal, Humberto Costa (PE), em mais um dos seus insanos e coléricos discursos, destilou a ira de um partido totalitarista que teme perder o poder e ter suas falcatruas descobertas com o passar do tempo, o que representaria o desmonte da uma legenda que ao longo dos últimos doze anos dedicou-se ao banditismo político. Da tribuna do plenário, Costa disse, em tom veementemente terrorista, que “a grande ameaça do momento está travestida sob o manto da chamada “nova política”, encarnada pela candidata – não sei se do PSDB, do PSB, não sei se da Rede – Marina Silva”.

Humberto Costa mostra-se tão pequeno ao cumprir as ordens da cúpula da legenda, que seus eleitores deveriam cobrá-lo de tão vexatório espetáculo. Em tempos outros, o mesmo PT criticava o terrorismo que os situacionistas fizeram com Lula todas as vezes que o ex-metalúrgico, agora lobista de empreiteira, disputou a Presidência da República.

Não contente, mas abusando da desfaçatez, o líder do PT emendou: “Não se trata aqui de qualquer veto pessoal à Marina, que todos sabemos quem é e todos conhecemos sua bela história de vida, sua luta em favor da causa ambiental, seu bom desempenho como parlamentar. O que questiono aqui é seu projeto para o Brasil, a sétima economia do mundo, um país de mais de 200 milhões de habitantes, cheio de grandes complexidades que não podem ser geridas com invenções e truques, como quem tira coelho de cartola”.

Quem acompanhou o descabido discurso de Humberto Costa conseguiu construir a imagem de Dilma Rousseff, que na condição de sucessora de Lula deu continuidade ao movimento criminoso de desmonte da economia brasileira, sem falar nos seguidos escândalos de corrupção, como se o País suportasse a usina de roubalheiras que aí está.

Sobre a expressão “nova política”, a qual o ucho.info critica e condena por ser mentirosa, o senador petista disse que “desde que foi cunhada, essa expressão mostrou que de nova nada tinha; era mais do mesmo; era uma alegoria criada para ser vendida como novidade ao mesmo tempo em que se travestia de velhas práticas”. E dessa prática de vender como novidade as velhas práticas o PT tem se mostrado especialista no assunto.

O ápice da conhecida irresponsabilidade de Humberto Costa surgiu a reboque das críticas às alianças político-eleitorais feitas por Marina Silva. “As alianças eleitorais da candidata são todas de conveniência, em que pese ela dizer que não se junta com o que chama de raposas. Mas é só observar os seus palanques regionais: as raposas estão todas lá – o ex-senador Mão Santa, o filho do ex-senador Bornhausen, que queria acabar com a raça do PT, e tantas e tantas figuras, agora transformadas em instrumentos da nova política no nosso País”, disse Costa

Humberto Costa é um inconsequente que precisa urgentemente do divã do psiquiatra mais próximo, pois nenhum petista tem moral para criticar as alianças políticas de qualquer um. O PT se juntou a Collor, Sarney e Maluf, mas o líder petista no Senado ousa criticar Marina Silva. Sem contar a base de aluguel que por interesses espúrios apoia desde janeiro de 2003 o desgoverno do PT, sem contar o escândalo Mensalão. Em suma, Humberto Costa perdeu a chance de ficar calado e de não mostrar a sua essência pequena e genuflexa, sem contar que poderia ter se contentado com a própria insignificância.

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