Números da economia atropelam mais uma vez o discurso insano do governo sobre a crise

inflacao_19Sem dó – A equipe econômica do governo de Dilma Vana Rousseff continua enganando o povo brasileiro em relação à crise que chacoalha o país de norte a sul. Contrariando os discursos ufanistas e nada verdadeiros de Dilma, economistas consultados pelo Banco Central reduziram mais uma vez as projeções para o crescimento da combalida economia brasileira em 2014. De acordo com o Boletim Focus, do BC, divulgado nesta segunda-feira (8), os especialistas do mercado financeiro a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) recuou de 0,52% para 0,48%. Trata-se da décima quinta queda consecutiva, o que mostra o desacerto do governo em relação à política econômica.

Para 2015, os analistas mantiveram a previsão em 1,1% a previsão de expansão do PIB para 2015. Sempre exagerado e crente de que o Brasil é o País de Alice, aquele das maravilhas, o governo do PT manteve, na proposta de orçamento do próximo ano, projeção de alta de 3% para o PIB no próximo ano. Como os brasileiros que acompanham a economia já se acostumaram com as apostas erradas que diuturnamente descem a rampa do Palácio do Planalto, o melhor é confiar nas previsões do mercado financeiro.

No que tange à inflação, os economistas elevaram a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que subiu de 6,27% para 6,29%, neste ano. O índice está a um passo do teto (6,5%) do programa de metas estabelecido pelo governo. Isso confirma que Dilma tem abusado da mitomania quando fala sobre inflação. Há dias, em um debate entre presidenciáveis, a petista cometeu a ousadia de afirmar que a inflação oficial está perto de zero.

Caminhando na contramão da lógica, Dilma e seus assessores continuam insistindo no estímulo ao consumo interno como forma de reverter a crise, como se apenas essa ação fosse capaz de resolver um problema que tem inúmeros ingredientes, começando pela incompetência dos integrantes do governo.

Diante do cenário que desponta no horizonte, com inflação alta e crescimento econômico pífio, não é errado pensar que em breve brecar a geração empregos será a única saída para conter a alta da inflação, uma vez que o governo se recusa a fazer a lição de casa apenas porque Dilma e o PT precisam da reeleição. O quadro piora ainda quando consideramos o fato de que o cidadão mudou a forma de consumir, enquanto que as instituições financeiras dificultam cada vez mais a concessão de crédito.

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