Fugindo da raia – Na entrevista que concedeu ao telejornal “Bom dia Brasil”, da Rede Globo, a presidente-candidata Dilma Rousseff tentou escapar da responsabilidade pela indicação de Paulo Roberto Costa para uma das diretorias da Petrobras. Ao questionar a petista sobre o tema, a jornalista Miriam Leitão lembrou recente declaração de José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da estatal, ao juiz federal Sérgio Fernando Moro: “A decisão sobre composição da diretoria é feita no âmbito do governo. O presidente da Petrobras é comunicado”.
Segundo Gabrielli, o ex-diretor da Petrobras, preso durante a Operação Lava-Jato, foi nomeado e apresentado pelo Conselho de Administração da empresa petrolífera, do qual Dilma Rousseff era presidente. Como sempre faz qualquer petista quando se vê diante de um escândalo de corrupção, Dilma tentou mostrar que Paulo Roberto Costa foi diretor da Gaspetro durante o governo FHC. Mais uma vez veio à baila a eterna dependência que o PT tem em relação aos tucanos.
Dilma sempre soube que a indicação de Paulo Roberto Costa para uma das diretorias da Petrobras foi política e inicialmente atendia a uma imposição do então deputado federal José Janene (PP-PR), o “Xeique do Mensalão”, ao então presidente Lula. Com a morte de Janene, o diretor Paulo Roberto Costa passou a ter como padrinho político o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), assunto que foi decidido na casa da presidência do Senado, diante de outros políticos.
A intimidade de Lula com Paulo Roberto Costa era tamanha, que ambos se encontravam com regularidade na Presidência da República para tratar de assuntos relacionados à Petrobras. Ou seja, Dilma também sabia das ações nada republicanas de Paulo Roberto na Petrobras. Tanto é assim, que Paulo Roberto Costa participou direta e ativamente do processo de expropriação da Petroquímica Triunfo, no Rio Grande do Sul, apenas para contemplar o desejo de Emílio Odebrecht de deter o controle do setor petroquímico. A ordem para atropelar o principal acionista da Triunfo, Boris Gorentzvaig, partiu de Lula e Dilma Rousseff.
É importante destacar que Paulo Roberto Costa esteve subordinado a Dilma durante oito anos, o que impede a petista de alegar que desconhecia as transgressões cometidas pelo ex-dirigente corrupto da estatal. Ademais, a Petrobras funciona à base da governança corporativa, o que significa que as decisões são tomadas por uma diretoria colegiada e na sequência enviadas ao Conselho de Administração.
Questionada se foi uma surpresa descobrir que Paulo Roberto Costa era corrupto, Dilma, com a desfaçatez que lhe é peculiar, disse que sim. “Foi uma surpresa. Foi. Se ele fosse, se eu soubesse que ele era corrupto, ele estava imediatamente demitido”. Quando foi apresentada ao eleitorado brasileiro, ainda em 2010, Dilma surgiu na cena eleitoral como “a garantia de continuidade”. E as palavras proféticas de Lula tiveram efeito, pois Dilma continuou a mentir, assim como fez, e ainda faz, seu antecessor.
Dilma não apenas tinha conhecimento que Paulo Roberto era corrupto, como sabia que a Petrobras vinha sendo utilizada para contemplar o apetite voraz dos partidos que integram a chamada base aliada. Esse esquema criminoso passou a funcionar no segundo ano da era Lula, sendo que por ocasião da CPMI dos Correios, que investigou a compra de políticos no Congresso Nacional, um cargo na diretoria da refinaria de Pasadena foi oferecido em troca do silêncio de determinado assessor parlamentar que sabia muito mais do esquema do que desejavam os petistas.
Como sabem os leitores, Dilma protagonizou um enorme fiasco durante a entrevista ao “Bom Dia Brasil”, sem conseguir responder ao menos uma das perguntas feitas pelos jornalistas. Se a petista deseja de fato dar satisfações aos brasileiros, que reconheça que sabia desde sempre que Paulo Roberto Costa era um operador do governo dentro da Petrobras, e que por causa disso todos os seus superiores estão igualmente envolvidos no escândalo de corrupção que pode ser o maior da história brasileira.
Fugindo da raia – Na entrevista que concedeu ao telejornal “Bom dia Brasil”, da Rede Globo, a presidente-candidata Dilma Rousseff tentou escapar da responsabilidade pela indicação de Paulo Roberto Costa para uma das diretorias da Petrobras. Ao questionar a petista sobre o tema, a jornalista Miriam Leitão lembrou recente declaração de José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da estatal, ao juiz federal Sérgio Fernando Moro: “A decisão sobre composição da diretoria é feita no âmbito do governo. O presidente da Petrobras é comunicado”.
Segundo Gabrielli, o ex-diretor da Petrobras, preso durante a Operação Lava-Jato, foi nomeado e apresentado pelo Conselho de Administração da empresa petrolífera, do qual Dilma Rousseff era presidente. Como sempre faz qualquer petista quando se vê diante de um escândalo de corrupção, Dilma tentou mostrar que Paulo Roberto Costa foi diretor da Gaspetro durante o governo FHC. Mais uma vez veio à baila a eterna dependência que o PT tem em relação aos tucanos.
Dilma sempre soube que a indicação de Paulo Roberto Costa para uma das diretorias da Petrobras foi política e inicialmente atendia a uma imposição do então deputado federal José Janene (PP-PR), o “Xeique do Mensalão”, ao então presidente Lula. Com a morte de Janene, o diretor Paulo Roberto Costa passou a ter como padrinho político o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), assunto que foi decidido na casa da presidência do Senado, diante de outros políticos.
A intimidade de Lula com Paulo Roberto Costa era tamanha, que ambos se encontravam com regularidade na Presidência da República para tratar de assuntos relacionados à Petrobras. Ou seja, Dilma também sabia das ações nada republicanas de Paulo Roberto na Petrobras. Tanto é assim, que Paulo Roberto Costa participou direta e ativamente do processo de expropriação da Petroquímica Triunfo, no Rio Grande do Sul, apenas para contemplar o desejo de Emílio Odebrecht de deter o controle do setor petroquímico. A ordem para atropelar o principal acionista da Triunfo, Boris Gorentzvaig, partiu de Lula e Dilma Rousseff.
É importante destacar que Paulo Roberto Costa esteve subordinado a Dilma durante oito anos, o que impede a petista de alegar que desconhecia as transgressões cometidas pelo ex-dirigente corrupto da estatal. Ademais, a Petrobras funciona à base da governança corporativa, o que significa que as decisões são tomadas por uma diretoria colegiada e na sequência enviadas ao Conselho de Administração.
Questionada se foi uma surpresa descobrir que Paulo Roberto Costa era corrupto, Dilma, com a desfaçatez que lhe é peculiar, disse que sim. “Foi uma surpresa. Foi. Se ele fosse, se eu soubesse que ele era corrupto, ele estava imediatamente demitido”. Quando foi apresentada ao eleitorado brasileiro, ainda em 2010, Dilma surgiu na cena eleitoral como “a garantia de continuidade”. E as palavras proféticas de Lula tiveram efeito, pois Dilma continuou a mentir, assim como fez, e ainda faz, seu antecessor.
Dilma não apenas tinha conhecimento que Paulo Roberto era corrupto, como sabia que a Petrobras vinha sendo utilizada para contemplar o apetite voraz dos partidos que integram a chamada base aliada. Esse esquema criminoso passou a funcionar no segundo ano da era Lula, sendo que por ocasião da CPMI dos Correios, que investigou a compra de políticos no Congresso Nacional, um cargo na diretoria da refinaria de Pasadena foi oferecido em troca do silêncio de determinado assessor parlamentar que sabia muito mais do esquema do que desejavam os petistas.
Como sabem os leitores, Dilma protagonizou um enorme fiasco durante a entrevista ao “Bom Dia Brasil”, sem conseguir responder ao menos uma das perguntas feitas pelos jornalistas. Se a petista deseja de fato dar satisfações aos brasileiros, que reconheça que sabia desde sempre que Paulo Roberto Costa era um operador do governo dentro da Petrobras, e que por causa disso todos os seus superiores estão igualmente envolvidos no escândalo de corrupção que pode ser o maior da história brasileira.