Crise econômica cresce de forma assustadora, mas Dilma e Mantega continuam fazendo promessas

crise_economica_12Óleo de peroba – Dilma Vana Rousseff, a presidente que busca a reeleição, vem prometendo reforma na economia caso saia vitoriosa das urnas de outubro. A promessa tem sido feita a empresários “pesos-pesados”, que até recentemente apoiavam a candidatura de Marina Silva, presidenciável do PSB, mas que admitem a possibilidade de “dilmar”. O primeiro a admitir essa eventual mudança é o presidente interino da FIESP e dono da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Benjamin Steinbruch, que há dias afirmou que somente loucos investem no Brasil.

Steinbruch continua pensando da mesma maneira, até porque a economia não mudará no rastro de um passe de mágica, mas qualquer aceno que possa beneficiar seus negócios será suficiente para que o empresário mude de opinião.

No afã de conseguir o apoio dos empresários na semana derradeira da corrida presidencial, Dilma despachou para São Paulo, nesta segunda-feira (29), o ainda ministro Guido Mantega (Fazenda), que já foi demitido por antecipação pela própria presidente-candidata, no caso de a petista conseguir um novo mandato. Mantega esteve na capital paulista para uma reunião com empresários, aos quais afirmou que a valorização do dólar não é reflexo da ascensão de Dilma nas pesquisas de intenção de voto, mas, sim, do cenário internacional. Ou seja, o mercado internacional continua como culpado maior pelas sandices petistas.

Enquanto Dilma e Mantega mentem à vontade, o mercado aponta na direção contrária do que vem sendo falado no País afora. A crise econômica que chacoalha o Brasil em todos os seus quadrantes é tão preocupante, que o Banco Central reduziu de 1,6% para 0,7% a previsão de crescimento do PIB em 2014.

Em outro vértice da crise, os economistas das cem maiores instituições financeiras em atividade no País, consultados pelo Banco Central, reduziram a previsão de crescimento do PIB de 0,30% para 0,29% neste ano. Trata-se da décima oitava queda consecutiva do índice. Para os especialistas do mercado financeiro, a inflação medida pelo IPCA deve fechar o ano em 6,31%, contra 6,30% da previsão anterior.

Para que o leitor compreenda o acirramento da crise diante da possibilidade de uma vitória de Dilma Rousseff, o dólar abriu os negócios nesta segunda-feira cotado a R$ 2,477. Ao final do dia, a moeda norte-americana valia R$ 2,4557, alta de 1,64%. É o maior valor desde o dia 9 de dezembro de 2008, quando a moeda ianque fechou em R$ 2,471.

Dilma e seus sequazes podem prometer à vontade, pois somente os irresponsáveis acreditarão em discursos ufanistas e mentirosos. Há muito que o governo do PT erra a mão na condução economia. Isso se deve ao fato de o Palácio do Planalto ter abandonado completamente o chamado “tripé econômico”, em vigor desde 1994, é fundamentado na meta de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal. Três itens que o governo petista simplesmente ignora, pois a inflação oficial há muito flana na casa de 6,5% ao ano ou mais, o mercado de câmbio sofre intervenções diárias do Banco Central e o governo gasta muito mais do que arrecada.

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