Gleisi Hoffmann e Requião engrossam a lista dos vinte maiores desastres políticos do País no ano

gleisi_hoffmann_70Preço alto – Grande esperança do partido dos Trabalhadores para tomar de assalto o Palácio Iguaçu, sede do Executivo paranaense, a senadora Gleisi Hoffmann aparece na lista dos vinte maiores derrotados nas eleições deste ano. Gleisi está acompanhada de Roberto Requião, candidato derrotado do PMDB ao governo do Paraná e que engrossa o rol dos maiores desastres políticos de 2014. Ambos foram derrotados pelo tucano Beto Richa, que como governador é uma monumental ode ao fiasco, mas mesmo assim se reelegeu no primeiro turno.

Gleisi e Requião têm como companhia na lista do fracasso algumas figuras conhecidas da política nacional, como Paulo Skaf, Lobão Filho, César Maia, Eduardo Suplicy, Gilberto Kassab, Ana Amélia, Anthony Garotinho, Cândido Vaccarezza e Agnelo Queiroz, entre outros.

Gleisi, que entrou na campanha arrastando o peso do escândalo envolvendo seu ex-assessor na Casa Civil, o pedófilo Eduardo Gaievski, a quem havia encarregado do comando das políticas federais para crianças e adolescentes, e as confusões de seu coordenador de campanha, o deputado federal André Vargas (ex-PT), apontado como sócio oculto do doleiro Alberto Youssef. A senadora terminou a eleição em terceiro lugar, com 14% dos votos válidos, resultado pior do que o obtido pelo PT em 2010. Naquela eleição, com o bisonho Padre Roque Zimmermann, a legenda fez 16% dos votos.

Roberto Requião, que já foi governador do Paraná por três vezes, fez jus ao título de grande derrotado depois de entrar na campanha com a costumeiras arrogância e truculência, além dos repetidos golpes baixos. Abertas as urnas, o ex-governador recebeu 27% dos votos e foi derrotado em 350 dos 499 municípios do Paraná.

Aos 74 anos, o senador deve começar a considerar a hipótese de pendurar as chuteiras. Ao longo da campanha, Requião revelou que o discurso de austeridade e opção preferencial pelos pobres contrastava com um político dado a desfrutes da coisa pública, detalhe que o coloca em patamar semelhante ao dos aristocratas do século XVIII. Entre os muitos exemplos da utopia discursiva de Requião está a manutenção de uma tropa de 88 cavalos, custeados pelo dinheiro público, para passeios matinais com amigos.

Conhecido pela fama de produzir impressionantes reviravoltas em eleições, Roberto Requião teve de enfrentar humilhação sem precedente, pois além de perder a disputa acabou derrotado no primeiro turno. Na próxima eleição, se vivo estiver, Requião terá 82 anos, o que dá aos paranaenses de bem considerável dose de alívio, pois a estimativa média de vida do brasileiro está atualmente em 74,5 anos. Sempre lembrando que destempero comportamental faz mal à saúde.

Em relação a Gleisi Hoffmann a derrota é ainda mais vergonhosa. A “Barbie das Cataratas” foi guindada à chefia da Casa Civil da Presidência para turbinar sua campanha ao Palácio Iguaçu, mas seu desastrado plano de prejudicar o Paraná acabou se transformando em tiro pela culatra. A ousadia de Gleisi, ao chegar ao Planalto, era tamanha, que ela chegou a pensar que poderia substituir a “companheira” Dilma Rousseff em 2018. Sonho de uma noite de verão que acabou muito antes da chegada da estação marcada pelo calor.

Fora isso, Gleisi Hoffmann, ao longo do último ano, mostrou aos brasileiros a sua porção autoritária ao tentar censurar alguns órgãos de imprensa. O ver suas bizarrices estampadas nas páginas do ucho.info, Gleisi tentou intimidar o editor do site, jornalista Ucho Haddad, com ações judiciais. Tal medida serviu como senha para que a petista conseguisse lugar cativo no site que é “A MARCA DA NOTÍCIA”. Como se não bastasse, Gleisi tentou se valer da enfadonha “carteirada” ao exigir que jornalistas paranaenses destruíssem a imagem e a reputação do editor. Deu-se mal!

Resumindo, para o bem do Paraná, Gleisi Hoffmann e Roberto Requião saíram da disputa eleitoral deste ano muito menores politicamente do que entraram. Afinal, a lei da ação e reação nem de longe é uma utopia.

apoio_04