Senso de noção – Que Dilma Rousseff e seus “companheiros” de legenda adotariam o jogo sujo no segundo turno da eleição presidencial todos os brasileiros sabiam, mas a candidata petista vem abusando dos golpes rasteiros e das declarações descabidas, mesmo que dela não partam. Mas a parcela de bem da sociedade, que não é pequena, já percebeu que esse nanismo político por parte de Dilma durará até o próximo dia 26, quando acontece o segundo turno.
No rastro da infame declaração de Márcio Holland, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, que sugeriu a substituição da carne bovina por ovos, a campanha de Dilma decidiu reagir às críticas do seu adversário, o tucano Aécio Neves. No programa da campanha petista, um locutor, seguindo o texto cunhado pelo marqueteiro João Santana, dispara: “Justo eles [tucanos] que, quando eram governo, nosso povo só sabia o que era carne se mordesse a língua”.
Se mentira existe nesse imbróglio, por certo é da campanha de Dilma Rousseff, pois nos dias atuais os brasileiros mordem os lábios quando vão ao supermercado. Com a inflação real fora de controle e o salário do trabalhador sendo devorado pela crise, é cada vez menor a quantidade de comida na mesa dos brasileiros. A situação é tão grave, que esse cenário não está a selecionar classes sociais.
O ucho.info fez uma consulta com pessoas dos mais variados níveis socioeconômicos e constatou que o brasileiro está comendo menos e, na melhor das hipóteses, substituindo produtos por outros de menor qualidade. Mas isso o PT classifica como conquistas que só foram possíveis por causa da genialidade de Lula e Dilma, que não sabem o que é ir ao supermercado com pouco dinheiro e medo de sobra.
Na queda de braços que surgiu a partir da disputa pelo Palácio do Planalto, o único postulante ao cargo que não pode fazer críticas em relação ao tema é a petista Dilma Rousseff, pois o aumento do salário mínimo serve no máximo para o trabalhador comer um pão com banana por dia. Pelo que consta, esse cardápio anoréxico e aviltante não é sinônimo de dignidade, principalmente em um país cujo governo acredita ser a derradeira solução do universo.
Dilma e sua turba insistem em defender a tese de que com R$ 77 no bolso um cidadão consegue deixar a seara da miséria. Essa linha de corte é insensata e absurda, pois no “país de todos” um frango assado custa a bagatela de R$ 30. Isso significa que o “não miserável” consegue comer dois frangos por mês e ainda agradecer aos céus por essa misericórdia proporcionada por Lula e Dilma. Apenas para exemplificar a sandice que emanou da campanha de Dilma, um pastel custa R$ 4. Ou seja, o ex-miserável consegue, graças ao PT, comer um pastel a cada dois dias. Mesmo assim, a “companheirada” adora bater no peito e vociferar essas conquistas (sic).