É preciso cobrar – Os brasileiros que não votaram em Dilma Rousseff, foram pouco mais de 88,3 milhões de eleitores, parece que estão conformados não apenas com o resultado das urnas, mas com um jeito chulo e espúrio de fazer campanha. Dilma e o PT abusaram do jogo sujo e rasteiro durante todo o tempo, mas a petista, ao ter a vitória confirmada, falou em união, depois de pregar o ódio entre os brasileiros ao defender a tese burra do “nós contra eles”, ricos contra pobres”, “os nordestinos contra o restante do país”. Mais uma enxurrada de embustes para anestesiar a opinião pública, que em sua metade burra parece estar cada vez mais genuflexa e obediente.
Para vencer a eleição depois de quase quatro anos de equívocos na economia e um sem fim de casos de corrupção, todos varridos para debaixo do tapete, a presidente não se fez de rogada e usou a seu favor, de forma indevida e criminosa, os Correios. Sob pena de serem demitidos se não cumprissem ordens superiores, carteiros foram obrigados a distribuir de porta em porta, em várias cidades brasileiras, material de propaganda da campanha petista.
Tão logo o desmando foi descoberto, muitas foram as críticas disparadas na direção da candidata Dilma e do staff de sua campanha, inclusive com o assunto varrendo as redes sociais, com direito a vídeos. A campanha de Aécio Neves e a cúpula do PSDB prometeram ingressar na Justiça Eleitoral para que o crime fosse apurado e devidamente punido, mas parece que nada disso acontecerá. Até porque, os brasileiros que não elegeram Dilma estão preocupados apenas em tirá-la do poder por meio de um impeachment.
Não que a estratégia do impeachment não mereça consideração, pelo contrário, mas é preciso agarrar-se a todas as ações que, ao final, juntas ou isoladas, consigam impedir o avanço de um projeto totalitarista de poder que, se levado a cabo, transformará o Brasil em uma versão agigantada da Venezuela, cada vez mais corroída pelo chicaneiro socialismo do século XXI.
Apenas para alertar os brasileiros que querem resgatar o Brasil das mãos desses saltimbancos que se instalaram no Palácio do Planalto, o caso do uso indevido dos Correios em benefício da campanha petista é um assunto grave e extremamente sério, que, se cobrado de maneira adequada e persistente, pode culminar com a cassação do registro da candidatura de Dilma Rousseff. Afinal, Dilma cometeu um crime eleitoral ao abusar do poder político, talvez também do poder econômico.
Não importa que Dilma Rousseff seja diplomada como presidente da República e tome posse no novo mandato, pois é preciso cobrar do Tribunal Superior Eleitoral a imediata abertura de um processo para apurar a grave e inaceitável transgressão cometida pela campanha petista, pois em caso de cassação do registro da candidatura a eleita terá de deixar o cargo a qualquer tempo, mesmo que isso demore a acontecer. Quanto antes a parcela da sociedade brasileira que não votou em Dilma cobrar uma solução para o escândalo, mais cedo poderemos ter uma resposta em prol do País e dos cidadãos de bem.
Ser derrotado em uma eleição não significa perder a guerra, mas, sim, uma batalha. Ninguém conseguirá defender o Brasil deixando o País apenas porque um projeto político criminoso conseguiu votos necessários para seguir adiante. É preciso união, força e determinação para impedir a continuidade da onda de desmandos que varre o Brasil em todos os seus quadrantes. Ou os inconformados com o status quo criminoso se unem, ou seremos dragados pelos marginais do poder. A escolha é sua, é de cada um. Acorda Brasil!