Mitomania de Dilma e incompetência desmedida do governo afundam o Brasil no pântano da crise

dilma_rousseff_475Sem desculpa – “Incompetente”. Eis o adjetivo que nos últimos quatro anos o ucho.info usou para referir-se ao governo petista de Dilma Rousseff. “Mentirosa”, assim rotulamos a presidente da República, que, embalada pela mitomania, foi eleita em 2010 no rastro da tese da “garantia da continuidade”. De fato Dilma cumpriu a promessa da teria esdrúxula do então presidente Lula, que escolheu com precisão alguém para não apenas sucedê-lo no cargo, mas para avançar com a lambança que marcou seus dois mandatos. Como cada povo tem o governante que merece, Dilma foi reeleita.

Desde 1º de janeiro de 2011 afirmamos que o desgoverno do PT simplesmente ignora o planejamento. O que pode ser conferido em qualquer setor, pois é enorme a confusão que tomou conta do País. Nada, em qualquer rincão verde-louro, funciona em condições mínimas de aceitabilidade. O Brasil transformou-se em no paraíso dos absurdos oficiais.

Para manter-se no poder por longo período, o PT não pensou duas vezes antes de se agarrar ao populismo barato. Inicialmente reforçou o Bolsa Família, fazendo do programa uma ferramenta para aumentar e manter o obediente curral eleitoral por meio de esmolas mensais. Na sequência, o governo petista enxergou na demanda reprimida uma oportunidade para transformar Lula em uma espécie de Messias tupiniquim. Para tanto bastou arremessar a parcela incauta da população na vala do consumismo. O endividamento familiar disparou, a inadimplência alcançou índices preocupantes, mas nada foi suficiente para frear a sandice palaciana. O mais importante era a falsa sensação de ter que levou ao êxtase cada um dos enganados por Lula e sua horda.

Quando, em dezembro de 2008, Lula ocupou os meios de comunicação para pedir aos brasileiros a sensível e repentina elevação do consumo como forma de combater os efeitos colaterais da crise global, o ucho.info não demorou para afirmar que se tratava de uma enorme loucura por parte do governo central. A decisão irresponsável, alertamos, afetaria a economia como um todo, ressuscitando a inflação, achatando salários e instalando a crise em todo o território nacional. Sem contar as muitas outras consequências que listamos e que nos fizeram alvo de críticas do staff presidencial, que se limitou a dizer que torcíamos contra o Brasil e os brasileiros. Discurso típico de incompetente.

Com a população saindo às compras no vácuo do crédito fácil, a tragédia primeira foi o aumento da demanda em setores básicos da economia, como energia e combustíveis. Sem capacidade de atender às necessidades dos novos e vorazes consumidores, o País começou a caminhar sobre o fio da navalha, em termos de energia elétrica e combustíveis. Esse cenário fez com que as usinas termelétricas fosse acionadas, aumentando sobremaneira o custo da energia, e obrigou a Petrobras a sangrar seus cofres em pelo R$ 60 bilhões, prejuízo gerado pela importação de gasolina e diesel, produtos que foram vendido no mercado interno a preços subsidiados.

A conjunção de medidas irresponsáveis por parte do Palácio do Planalto fez com que a inflação oficial, medida pelo IPCA, não descolasse do teto (6,5%) do programa de metas instituído pelo governo central. A situação é tão crítica, que o Banco Central reluta em reduzir a taxa básica de juro, a Selic, que na última reunião do Copom foi elevada de 11% para 11,25% ao ano. A previsão dos economistas é que em 2015 a Selic pode chegar a 12%, se nada for feito para conter a inflação. Acontece que o aumento do preço dos combustíveis e das tarifas de energia elétrica neutraliza qualquer antídoto contra esse mal que vem corroendo do País e a dignidade de seus cidadãos.

Apesar da dura realidade comprovada por números incontestáveis, Dilma Rousseff garantiu, durante a campanha, que a crise é fruto do pessimismo dos adversários, que a inflação está próxima de zero e que o Brasil retomará em breve o crescimento econômico. Que a presidente divulgue o endereço desse novo País de Alice, o das maravilhas, porque é lá que metade da população brasileira deseja viver.

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