Confiança do consumidor na economia cai e mostra que é muito maior a crise que chacoalha o País

consumo_29Ladeira abaixo – A confiança do consumidor na economia está em queda, segundo a Confederação da Indústria (CNI). De acordo com a instituição, o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) caiu 2,1% em novembro na comparação com outubro e ficou em 109,7 pontos.

Segundo a CNI, que realiza a pesquisa em parceira com o Ibope Inteligência, o índice volta a ficar abaixo da média histórica (111,1 pontos) e inferior ao valor observado no mesmo mês de 2013 (111,8 pontos). Na avaliação dos técnicos da Confederação Nacional da Indústria, os números retratam o “crescimento do endividamento do consumidor e do aumento do pessimismo em relação à inflação e ao desemprego”.

A pesquisa revela também que o indicador de endividamento caiu 4,3% em novembro na comparação com outubro. No mesmo período, o indicador de expectativa de inflação recuou 6,2% e o de desemprego teve queda de 6,1%. Com base na metodologia da pesquisa, quanto maior a queda do indicador maior é o número de pessoas que dizem estar endividadas e que apostam na alta da inflação e do desemprego, informou a CNI.

Ademais, o maior pessimismo com a inflação pode ser explicado pelo reajuste dos preços dos combustíveis e o aumento das tarifas de energia elétrica em vários estados da federação. No contraponto, o aumento da preocupação com o desemprego se deve “ao cenário de fraco desempenho da atividade econômica”.

O único componente do indicador que cresceu foi o de compras de maior valor. O indicador subiu 2,4% em novembro na comparação com outubro. O aumento no número de consumidores dispostos a ir às compras se deve à proximidade do Natal e do Ano Novo. A pesquisa ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios, de 3 a 17 de novembro.

O cenário revelado pela pesquisa da CNI confirma os alertas feitos pelo UCHO.INFO desde a chegada de Dilma Vana Rousseff ao principal gabinete do Palácio do Planalto. Pífia como economista, Dilma priorizou ao longo dos últimos quatros as ações que eventualmente garantissem sua reeleição, ou seja, a presidente da República mentiu de forma acintosa durante o período, prática que cresceu na corrida presidencial, quando a petista criticou medidas que agora é obrigada a adotar para o Brasil não afundar ainda mais na crise.

Como destacou o site nos últimos quatro anos, apostar apenas no consumo interno como forma de reverter a crise econômica que chacoalha o País, sem que o governo fizesse a parte que lhe cabia, foi um equívoco sem precedentes, mas que permitiu que os corruptos chancelados pelo Palácio do Planalto fizessem a festa. O consumo interno cresceu no vácuo do crédito fácil, como noticiado na matéria anterior, fazendo com que a inflação disparasse e, por conseguinte, corroesse o poder de compra do salário do trabalhador.

Mesmo assim, Dilma Rousseff se reelegeu a bordo de um conjunto de críticas, merecendo destaque a que apontava a derrocada do País caso o candidato Aécio Neves, do PSDB, vencesse a corrida eleitoral deste ano. O Brasil está a um passo do despenhadeiro da crise e Dilma terá sérios problemas pela frente caso queira manter a mentirosa e populista política econômica de um governo incompetente, paralisado e corrupto.

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