Índice de Confiança da Indústria recua 1,5% em dezembro; 2015 será marcado pelo caos na economia

crise_economica_12Ladeira abaixo – O Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), caiu 1,5% em dezembro, na comparação com novembro. Após dois meses de alta, o indicador variou de 85,6 para 84,3 pontos. O recuo deve-se, principalmente, à avaliação dos empresários sobre a atual situação econômica do País, reflexo de um governo irresponsável, paralisado e corrupto. O Índice da Situação Atual (ISA) recuou 2,2% e o Índice de Expectativas (IE) apresentou queda de 0,9%. Foram coletadas informações de 1.156 empresas entre os dias 1º e 19 deste mês.

Em relação ao ISA, a queda foi influenciada pelo indicador que mede o grau de satisfação com o nível de demanda, que recuou 6,1%. O resultado reverte boa parte da alta de 10,7% no mês anterior. A proporção de empresas avaliando a demanda como forte diminuiu de 8,8% para 7,6%. A parcela de empresas que a avaliam como fraca, por sua vez, aumentou de 27,3% para 31,1%.

A maior contribuição para a queda do IE partiu do indicador de produção prevista, que recuou de 4,6% na comparação de novembro para dezembro. A parcela de empresas que pretendem aumentar a produção nos próximos três meses caiu de 35% para 32,4%, enquanto a proporção das empresas que esperam diminuir a produção passou de 20,3% para 23%.

O levantamento também indica que houve diminuição do Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci). De novembro para dezembro, o indicador passou de 82,7% para 81,3%, menor patamar desde agosto de 2009, quando o percentual foi 81,2%.

Sem esperança

A situação econômica brasileira é grave, a ponto de não terem qualquer expectativa de melhora no curto prazo. Em conversa com o editor do UCHO.INFO, um conhecido empresário paulistano do setor de alimentação mostrou pessimismo em relação ao futuro, começando pela pífia equipe ministerial do próximo governo de Dilma Vana Rousseff.

O empresário disse que “os brasileiros devem esperar, na melhor das hipóteses, algum movimento de melhora da economia somente no segundo semestre de 2016”. Ou seja, o País enfrentará uma grave crise econômica nos próximos dezoito meses, cenário que contraria as promessas mirabolantes feitas por Dilma durante a recente campanha eleitoral.

A presidente reeleita tentou vender à população a ideia de que o Brasil é a versão tropical do País de Alice, aquele das maravilhas, mas a realidade mostra um quadro diametralmente oposto, com direito a alta da inflação, elevação das taxas de juro, consumo em queda, salário desvalorizado e corrupção em todos os níveis do Estado.

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