Apagão: avalanche de desculpas é acionada para camuflar o estelionato eleitoral de Dilma

energia_eletrica_17Hora da verdade – Há dias, o ex-ministro da Saúde e candidato petista derrotado na corrida ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, classificou como estelionato eleitoral o fato de o governador Geraldo Alckmin ter reconhecido a necessidade de um racionamento no fornecimento de água como forma de contornar os efeitos da maior crise hídrica dos últimos oitenta anos. Padilha alegou que seu adversário na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes escondeu o problema durante a campanha.

Nesta segunda-feira (19), os moradores de pelo menos sete estados brasileiros e do Distrito Federal descobriram que a presidente Dilma Vana Rousseff, para o desespero do “companheiro” Alexandre Padilha, também cometeu estelionato eleitoral. Isso porque nesses estados houve redução no fornecimento de energia por determinação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Como sempre acontece quando surge em cena uma lambança com a chancela estelar do Partido dos Trabalhadores, as desculpas oficiais já começam a se acumular. Enquanto o ONS não se pronuncia sobre o apagão que deixou muitos brasileiros sem energia, a Eletrobras informou que uma alteração na frequência do sistema elétrico nacional, provocada pela “saída” da Usina de Angra dos Reis, obrigou a redução do fornecimento de energia nos estados já mencionados.

Na verdade, o apagão foi provocado por excesso de consumo de energia no meio da tarde, o que exigiu do ONS a adoção de medida radical para evitar que o sistema elétrico caísse como um todo, provocando um blecaute em todo o País. O diagnóstico feito por especialistas do setor significa que em dado momento o consumo de energia foi maior do que a geração, situação que, caso prevalecesse, poderia patrocinar consequências ainda maiores.

Para que o leitor compreenda o cenário representado pela geração e o consumo, a energia é transmitida a 300 mil km por segundo, ou seja, o que é produzido em determinada usina é consumido quase que imediatamente. A situação só não é pior porque a indústria brasileira há muito vive um processo de encolhimento, o que representa menor consumo de energia.

No caso de o excessivo calor que afeta as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste continuar nas próximas semanas, novos apagões devem surgir no horizonte. Afinal, a geração de energia elétrica no País está no limite da capacidade, sempre lembrando que desde outubro de 2012 as usinas termelétricas trabalham de forma ininterrupta.

Independentemente da interrupção no fornecimento de energia nesta segunda-feira, o apagão que mais preocupa os brasileiros de bem é o de competência no âmbito do governo petista de Dilma Vana Rousseff, que no final de 2013, em decisão populista, forçou a renovação das concessões das geradoras de energia para reduzir as contas de luz. A eleição presidencial já passou e nas primeiras semanas do novo governo a verdade começa a surgir. Como disse certa vez um conhecido e gazeteiro comunista de boteco, “nunca antes na história deste país”.

apoio_04