Dólar ultrapassa os R$ 3, poupança registra recorde de retiradas e economia piora ainda mais

dolar_27Bomba-relógio – Não bastasse a crise política que cresce a cada dia, a presidente Dilma Vana Rousseff enfrenta seguidos desastres na economia. Depois de vender aos eleitores incautos a falsa ideia de que o Brasil é uma versão moderna e tropical do País de Alice, aquele das maravilhas, Dilma começou seu segundo mandato sob o manto do descrédito, da desconfiança e da crise.

Na seara econômica, a chance de o governo aprovar o pacote de ajuste fiscal fica mais distante à medida que a crise política avança e ganga novos contornos. Com isso, a população vem sentindo de perto os efeitos de um grave momento da economia, que não deve passar tão cedo.

Para provar que as receitas do primeiro governo petista de Dilma para a economia foram desastrosas, nesta quinta-feira (5) o dólar encerrou os negócios acima dos R$ 3. A moeda norte-americana fechou o dia valendo R$ 3,0115, alta de 1,03% em relação à cotação do dia anterior. Trata-se do maior valor desde 16 de agosto de 2004, quando a divisa ianque foi cotada a R$ 3,0146. Nos últimos quatro dias, o dólar acumulou alta de 5,44%, enquanto que no ano a valorização é de 13,27%.

O mercado financeiro continua atento à movimentação do Banco Central no mercado de câmbio e às incertezas no âmbito do ajuste das contas públicas, o que dificulta ainda mais a ação do governo para reverter a crise. O cenário de desconfiança aumentou depois que o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), devolveu ao Executivo a medida provisória que tratava da desoneração da folha de pagamento.

Ajudando a piorar o que já era ruim, a caderneta da poupança registrou, em fevereiro, saída líquida (retiradas menos depósitos) de R$ 6,26 bilhões. A maior marca da série histórica para todos os meses, que iniciou em janeiro de 1995.

A retirada de recursos da poupança superou a marca de janeiro deste ano, que na ocasião também foi considerada recorde. Os saques no mais tradicional investimento do País ocorrem na esteira de um conjunto de fatos econômicos negativos, como alta da inflação, elevação das taxas de juro, majoração dos tributos e disparada do endividamento das famílias. Sem contar a perda de rentabilidade da poupança em relação a outros investimentos.

Ao longo dos quatros anos do primeiro governo de Dilma Rousseff, o UCHO.INFO afirmou de forma insistente que a conta da economia brasileira em algum momento não fecharia, pois as medidas adotadas pelos palacianos apontavam na direção do desastre. Arrogante d dona da verdade suprema, Dilma não apenas deixou de seguir os conselhos de economistas e jornalistas especializados, como passou a acusar os críticos de torcer contra o Brasil.

O tempo passou e, como senhor da razão, mostrou que a economia brasileira avançou perigosamente na direção do despenhadeiro da crise. Reverter o caos que se instalou no País, o que levou os cidadãos ao desânimo e ao desespero, só será possível com esforço descomunal da sociedade, que terá de enfrentar anos nada fáceis. Qualquer medida é válida para devolver à economia nacional um clima de normalidade, mas não se pode aceitar que Dilma continua a promover lambanças de todos os naipes.

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