Impulsionado pelo desespero de Lula, o lobista, PT lança manifesto sensacionalista e covarde

(Gabriela Bilo)
(Gabriela Bilo)
Luz vermelha – Não é preciso dose extra de massa cinzenta para perceber que o PT, diante dos seguidos escândalos de corrupção e do fracasso do governo de Dilma Rousseff, está desesperado em relação ao amanhã. Entre os “companheiros” mais preocupados está o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, cujo semblante não deixa dúvidas a respeito do tema.

Em mais um ato de malandragem explícita, o que não é novidade, o PT divulgou na noite de segunda-feira (30) um manifesto em que tenta convencer a opinião pública de que a legenda é vítima da intolerância da chamada “elite golpista”, como se os petistas não fossem os maiores elitistas do País.

No documento, que não merece crédito, o PT afirma que o partido está sob forte ataque e compara o cenário ao de 1989, quando a legenda foi responsabilizada pelo sequestro do empresário Abílio dos Santos Diniz, à época o comandante do Grupo Pão de Açúcar. O manifesto foi redigido por dirigentes estaduais da legenda, com a anuência explícita de Lula e do presidente nacional da sigla, Rui Falcão.

A cúpula do partido destaca no manifesto que o sequestro de Abílio Diniz foi determinante para a derrota de Lula na disputa presidencial contra Fernando Collor de Mello, em 1989. “Em nossa história de 35 anos, muitas vezes investiram contra nós. O fato mais marcante, numa longa trajetória de manipulações, foi imputarem ao PT o sequestro do empresário Abilio Diniz”, destaca trecho do primeiro parágrafo do documento.

“A ofensiva de agora é uma campanha de cerco e aniquilamento”, continua o texto, que acusa um sujeito indefinido de já ter proposto no passado ser “preciso acabar com a nossa raça”.

O documento destaca também que “não suportam” o fato de o PT ter tirado da miséria extrema 36 milhões de brasileiros em “tão pouco tempo” e por conta disso tentam criminalizar o PT.

“Não toleram que, pela quarta vez consecutiva, nosso projeto de País tenha sido vitorioso nas urnas”, assinala o texto que lembra a eleição de um operário, em referência a Lula, e de uma mulher que combateu a ditadura, em clara referência a Dilma Rousseff, a incompetente e leniente. No rastro da tese esdrúxula de que a oposição insiste em um terceiro turno, o manifesto sinaliza que “maus perdedores no jogo democrático tentam agora reverter, sem eleições, o resultado eleitoral”.

Ao abordar os escândalos do Petrolão, o documento petista afirma que querem fazer do PT um “bode expiatório da corrupção nacional”. O manifesto repete a cantilena enfadonha de que o partido é favorável à investigação dos casos de corrupção e do afastamento dos envolvidos, caso estes sejam condenados na esteira das “falcatruas”.

A opinião do site

A última coisa que o PT e os “caciques” do partido desejam é decifrar o Petrolão, pois esse movimento colocaria a legenda no ralo da política nacional, comprometendo os planos eleitorais de Lula, candidato antecipado à eleição presidencial de 2018.

Os brasileiros de bem nem mesmo em sonho podem acreditar no conteúdo do tal manifesto, pois o PT há muito trabalha intensamente nos bastidores para que o Petrolão caia no esquecimento, não sem antes passar pelo aparelhado Supremo Tribunal Federal, que será colocado à prova por uma sociedade cansada de tanta incompetência e roubalheira.

Ao contrário do que afirmam os dirigentes petistas que assinaram o manifesto, o partido, ao longo dos últimos dez anos, não esboçou qualquer esforço para ver esclarecido o esquema de corrupção denunciado pelo UCHO.INFO ainda em 2005, quando o escândalo do Mensalão se esvaia na vala da bandidagem política. Tanto é assim, que o editor do site foi ameaçado diversas vezes nos últimos anos por ter denunciado ao Ministério Público Federal o esquema de corrupção montado pelo finado José Janene, com a conivência criminosa de Lula, o agora lobista de empreiteira. Ou seja, Lula não apenas sabia do esquema, como dele se beneficiou, mesmo que indiretamente. E por causa disso deveria ter sido despejado do Palácio do Planalto no embalo do crime de responsabilidade.

Em relação à criminalização do PT, esse discurso é desnecessário, pois o partido já deu mostras de que tem apreço pelo banditismo político, como ficou provado nos escândalos do Mensalão e do Petrolão. Lembrando, sempre, que a Operação Lava-Jato ainda está em sua fase inicial, podendo trazer à tona muitos outros crimes cometidos pela “companheirada” e integrantes da chamada base aliada.

No tocante ao fato de Dilma e Lula terem tirado 36 milhões de cidadãos da miséria, trata-se de mais um embuste com a chancela estelar do PT. Quem acompanha o cotidiano da economia nacional sabe que esse palavrório é incensado pela mitomania, pois esse contingente de pessoas que ascenderam socialmente é formado por endividados, uma vez que foram atirados na seara do consumismo sob o manto do crédito fácil e irresponsável.

Ademais, ainda em relação à retirada de pessoas da miséria, é preciso que o PT explique o que um cidadão consegue fazer no Brasil com pouco mais de R$ 70 no bolso. Esse valor [é a linha de corte que separa quem está na miséria daquele que se encontra no cenário da pobreza.

Para que o leitor consiga compreender a extensão da mentira petista, que mais uma vez deu o ar da graça no ousado manifesto, o salário mínimo vigente no País é de R$ 788, enquanto o Departamento de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), órgão que sempre mereceu a confiança do PT, sugere que o salário ideal para suprir as necessidades básicas do trabalhador deveria ser de R$ 3.182,81 (valor de fevereiro).

Na maior cidade brasileira, São Paulo, que o PT, com a ajuda da incompetência de Fernando Haddad, transformou em uma barafunda, o aluguel de um quarto em um cortiço qualquer não sai por menos de R$ 500. Sendo assim, a esse felizardo, que acredita ser o PT a derradeira salvação do planeta, sobra a bagatela de R$ 288 para enfrentar a dureza do cotidiano ao longo do mês.

Lula sabe que sua popularidade, construída sobre os pilares da mentira, está por um fio, por isso cobra dos “companheiros” de legenda uma reação rápida e à altura da situação que derrete a legenda, que, é bom lembrar, já foi comparada a uma organização criminosa.

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